sexta-feira, 1 de maio de 2009

história segunda unidade (A civilização egípcia.)

História, segunda unidade.
Unidade I página 22.

A civilização egípcia.
Entre as primeiras civilizações orientais pertencentes ao modo de produção asiática, basedas. Na servidão coletiva a egípcia sobressaiu-se como uma das mais grandiosas e mais duradouras. Marcada pelas grandes obras públicas. Fundamentas para a agricultura a civilização egípcia contava com um Estado despótico que controlava a estrutura socioeconômica e administrativa, graças às instituições burocráticas, militares, culturais, e religiosas que controlavam e subordinavam toda a população. Situada no nordeste da África, numa região predominantemente desértica, a civilização egípcia desenvolveu-se no fértil vale do Nilo, beneficiando-se do seu regime de cheias.
Modo de produção asiático: designa um determinado tipo de sociedade em uma comunidade superior, que se encarna num governante divino, explora mediante tributos e trabalhos forçados às comunidades aldeãs.
“O regime de cheias do Nilo depende das abundantes chuvas que caem na nascente do rio, de junho a setembro, levando-o a transbordar na região egípcia. Ao fim do período chuvoso, que vai de outubro a novembro, o rio volta a ocupar o seu leito normal, deixando as margens férteis para a agricultura. A colheita é feita de abril a maio.’’”.
As abundantes chuvas caem durante certos meses na nascente do rio, ao sul do território egípcio, provocando o transbordamento das suas águas. Essas cheias ao ocuparem as margens do rio depositam ali o húmus fertilizante, as margens ficam prontas para uma agricultura farta.
Esse quadro natural favoreceu o surgimento das primeiras aldeias neolíticas no vale do Nilo, constituindo os nomos,comunidade autônomas que desenvolviam uma agricultura rudimentar e eram chefiadas pelos nomarcas . Os habitantes foram aperfeiçoando as técnicas de irrigação e,simultaneamente uma cultura de características singulares, a exemplo da escrita hieroglífica e do calendário solar.
O antigo império ( 3200 a.C000 a.C )
Certamente, as diferenças sociais no interior das aldeias agrícolas, os conflitos nos nomos e entre nomos, e as atuações das novas elites resultaram na estruturação do Estado. Com a reunião desses territórios, originando primeiro a formação de dois reinos, o reino do alto Egito,localizado ao sul do Nilo,e do baixo Egito, ao norte. Somente no governo de Menés, governante do alto Egito, impôs a unidade como faraó de todo o Egito, tornando-se o governante do primeiro estado unificado da história .Os nomarcas,convertidos em representantes do poder central nessas comunidades, administravam diversas aldeias e pequenas cidades,cuidando da coleta dos impostas e da aplicação das determinações estabelecidas pelo faraó. Com a unificação,iniciou-se o chamado período dinástico da história egípcia. O faraó adquiriu o papel de supremo mandatário, concentrando todos os poderes em suas mãos, a população deveria pagar tributos a ele e servi-lo. Reforçando seu poder, o faraó encarnava também o elemento religioso,passando a ser considerado um deus vivo, sendo cultuado como o tal. A maior parte da população trabalhava na agricultura e,não raramente, era convocada para trabalhar nos grandes projetos arquitetônicos, como as pirâmides, os templos funerários,destinados ao faraó e sua família. A pirâmide de Queóps espalha-se por mais de 60 mil metros quadrados e contêm mais de 6 milhões de toneladas de pedras, atingindo 145 metros de altura. A sua constrição levou perto de vinte anos de trabalho,sendo recrutada toda a população egpcia e um ritmo de cem mil homens em rodízio de três em três meses. Depois da longa estabilidade política e social o Egito, conheceu o período de desordens e enfraquecimento do poder central. Os custos da imensa burocracia estatal, a diminuição das cheias no Nilo, seguidasde crises de abastecimento e fome,resultaram em diversas revoltas populares,desorganizando ainda mais a produção e acentuando o enfraquecimento desse poder. Essa época conhecida como período feudal egípcio,foi marcada por um longo intervalo de acirradas lutas entre os nomarcas e de inúmeras revoltas sociais, as primeiras conhecidas da história.
O médio império ( 2000 a.C -1580 a.C)
Perto do século XX, teve inicio uma luta contra os nomarcas,que,progressivamente,acabou restabelecendo o poder do faraó e a unidade do império. A cidade de tebas transformou-se na nova capital, contando com a vassalagem geral a sociedade submetida pelo poder central o dinamismo do período deveu-se às novas obras de irrigação, ampliando as áreas agrícolas e produtivas, e à construção de grandes tumbas e templos. Tal foi o desenvolvimento que as artes e a literatura egípcia desta época transformou-se em modelos áureos e fontes de interesse para as gerações posteriores. Contudo, os vários levantes empreendidos pelos nobres que reividicavam maior autonomia, acompanhados de rebeliões camponesas estimuladas pela penúria popular,minaram o poder central egípcio. A gravando ainda mais o quadro geral, teve inicio uma onda de invasões estrangeiras das hicsos estabelecendo domínios na região. Os hicsos,povos de origem asiática,usavam equipamentos que até então eram desconhecidos no vale do Nilo. Esses recursos permitiram aos invasores isolar os faraós em Tebas e exercer um completo domínio sobre a tributação, controlando o país por quase dois séculos.
Novo império ( 1580 a.C- 525 a.C )
A dominação dos hicsos uniu os egípcios desertando um forte sentimento militarista, que conseguiram expulsar os invasores em 1580 a.C. Após a expulsão dos hicosos, os hebreus,também invasores de origem asiática, foram dominados e escravizados.
A força do novo império tratou de ampliar as fronteiras imperiais,o império alcançou a sua maior expansão territorial ,estendendo-se da quarta acarata do rio Nilo, ao sul, ate o rio eufrates na Ásia, subjugando os sírios, os fenícios, e outros povos. Tal extensão territorial, assegurada pelas conquistas, fez o Egito o primeiro império mundial. Já o faraó amenófis IV conhecido como o rei herético, procedeu a uma revolução religiosa, tentando por um fim ao culto politeísta. Tida pelo faraó como uma doutrina ultrapassada e conservadora a religição egípcia cultuava várias divindades. Há muito que o aumento constante da riqueza e da ingerência política dos sacerdotes de Amon ameaçava a autoridade do governo central.
Pouco a pouco o novo culto evoluiu de uma tímida religiosidade com conotações políticas para no tempo de amenófis IV,transformar-se no foco de uma crise político-religioso sem precedentes. Amenófis IV tentou mudar esse quadro estabelecendo o culto monoteísta aton, o circulo solar, confiscado bens dos sacerdotes e excluindo ou inferiorizando os demais deuses. Os casamentos sucessivos de amenófis IV não resultaram num esperado ferreiro, o que favoreceu ao retorno do poderio aos sacerdotes e do culto politeísta tradicional. Aproveitando dessa fragilidade os sacerdotes depuseram o genro de amenófis o titulo de faraó ratificando a força do estado egípcio e anulando a reforma religiosa de amenófis.
O prosseguimento das conquistas militares, que enfrentou e venceu vários povos asiáticos, foram 15 anos de enfrentamento, até que, os egípcios e hititas assinaram um acordo de paz, o mais antigo que se conhece na história. Na busca da máxima exatidão de seu poder, Ramsés II, que reinou por mais de setenta anos, teve 59 filhas e 79 filhos.
O poderio e o esplendor alcançados no novo império eram evidenciados não apenas pelas conquistas militares, como também pelas manifestações culturais a exemplo da construção dos templos de Karnac e Luxor. Contudo, depois de Ramsés II, foram poucos os períodos de estabilidade e unidade sob o comando do governo central, assim, iniciou-se a fase de declínio da civilização egipcia. Entre as várias razoes para essa decadência destacaram-se as disputas políticas que envolviam autoridades sacerdotais, que, em algum momento chegaram a construir um Estado dentro do Estado, ignorando o poder do faraó, outra razão é o próprio exercito que formado por uma grande parte de mercenários estrangeiros, acabou dispersado por interesses estranhos, e umas obediências hierárquicas, determinando a quebra do poder estatal. Desprotegido militarmente, o Egito foi perdendo pouco a pouco suas antigas conquistas e seus dominós orientais. O Egito voltou a ser dividir passado a ter governantes autônomos e rivais no alto e no baixo Egito, fragilizando-se e facilitando o avanço de conquistadores vizinhos. Dentre estes, destacaram-se os assírios que sob comando de Assurbanipal, conquistaram a região. Os egípcios, porem, resistiram à dominação assíria e o faraó Psamético I, obteve a libertação da nação, iniciando um intenso florescimento econômico e cultural. No período denominado renascimento saíta, pois sais havia se transformado na nova capital, o Egito recuperou alguns territórios, e uma forte unidade. Intensificou-se o comercio com a Ásia e financiou o navegador fenício Hamon numa viagem que contornou o litoral africano.
As disputas políticas envolvendo burocratas, sacerdotes, e militares, ganharam intensidade e descontrole, e somadas as rebilioes camponesas, enfraqueceram definitivamente o império. As invasões tornaram-se cada vez mais freqüentes. O Egito foi vítima, posteriormente de outras dominações como a dos gregos, macedônios, árabes, turcos e gregos e ingleses.
Economia, sociedade e cultura, no Egito antigo.
No antigo Egito, a organização das atividades produtivas era uma atribuição do estado, detentor da maioria das terras férteis, pago imposta sob a forma de produtos ou trabalho, constituindo que se denomina servidão coletiva. D essa forma o estado apropriava-se dos excedentes da produção, utilizando mão-de-obra gratuita para construir depósitos de armazenagem e uma ampla burocracia estatal para cobrar impostos. Na época das cheias, o Nilo quando a atividade agrícola era suspensa, os trabalhadores eram geralmente requisitados pelo estado, para trabalhar nas obras de construção de diques, canais de irrigação, templos, palácios etc...
Também foram desenvolvidas varias atividades artesanais bem como a produção de tecidos e vidros e construção de navios. A sociedade egípcia estruturava-se da seguinte forma: acima de tudo achava-se o faraó e sua grande família; logo abaixo a escala hierárquica vinha à aristocracia privilegiada constituída por sacerdotes, funcionários do estado, e nobre, descente das grandes família dirigentes dos nomos, Entre os burocratas destacavam-se os escribas, funcionários responsáveis pela contabilidade e supervisão da organização administrativa. Na base da sociedade estava a ampla massa camponesa e o grupo não muito numeroso de escravos, os quais quase sempre eram prisioneiros de guerra.
A religião politeísta foi o elemento cultural mais atuante no Egito antigo. Para que o corpo pudesse voltar a abrigar a alma, desenvolveu-se o culto aos mortos e a técnica de mumificação de cadáveres um conhecimento controlado pelos sacerdotes. No inicio a mumificação era uma exclusividade do faraó, progressivamente estendida a todos aqueles que pudessem pagar as elevadas despesas da mumificação.
A técnica da mumificaçãode cadáveres, um conhecimento controlado pelos sacerdotes. No inicio a mumificação era uma exclusividade do faraó, progressivamente estendida a todos aqueles que pudessem pagar pelas elevadas despesas da mumificação, a técnica foi tão desenvolvida no Egito que permitiu apurado conhecimento de anatomia humana, favorecendo o desenvolvimento da medicina e o surgimento de especialistas em várias áreas para doenças do estomago, do coração, ou fraturas. A medicina, a arquitetura e a engenharia foram utilizadas e estimuladas pelo poder central - tanto pelo faraó quanto pelos sacerdotes - D desenvolvimento da astronomia egípcia nasceu um calendário solar composto de 12 meses de 30 dias. O Egito ainda desenvolveu três tipos de escrita: a hieroglífica inventada no período pré-disnático, e que possuía mais de seiscentos sinais, a hierática, mais usada para documentos e era uma forma mais simples e derivada da anterior e a demótica, a popular nascida bem mais tarde e uma simplificação da hierárquica com cerca de 350 sinais.

POR: CÁMILLA SFÎNT. 1º B

3 comentários:

  1. não entendi nada e ja to na faculdade !

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  2. Muito bom o artigo,

    escrevi recentemente um artigo sobre as principais caracteristicas da civilização egipicia, quem quiser dar uma olhada acesse:

    http://prontopraprova.wordpress.com/2009/10/31/historia-antiga-modo-e-producao-egipcios/

    Espero que gostem, até mais.

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  3. Gostei muito deste site.

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