domingo, 12 de julho de 2009

"Pois é nosso amor, e só nosso."

Continuo “pulando fora” dos textos informativos e mantenho esse tema até mesmo poético.

E continuo lembrando que toda e qualquer semelhança com a minha vida pessoal é total coincidência.

Uma história não terminada.

A adolescência é de fato uma fase aonde descobre a vida, descobrimos como viver, com quem viver e até como viver com si lidamos com todas as tenções, novas responsabilidades, novas investidas e ainda tem um agravante e talvez, o mais influente em toda essa metamorfose; o amor, que vem de várias formas, às vezes convenientes e às vezes impossíveis...

É difícil atirar uma pedra na primeira vez e conseguir acertar o alvo, assim como é difícil escolher um alguém para amar e encontrar a sua alma gêmea de primeira. Foi e continua sendo assim atirando pedras que busco o amor, é verdade que ainda não encontrei. Mas nessa minha coragem e tentativas de acertar o alvo que tenho bastantes histórias para contar.

Às vezes o primeiro namorado torna-se o eterno, de um namoro inocente, vem um casamento, filhos, e uma confortável velhice a dois. Para quem não consegue atingir essa satisfação de primeira vai continuar tentando. O meu primeiro namoro vejo hoje como uma brincadeira, descobrindo um sentimento novo, descobrindo o doce gosto de ter alguém, até mesmo descobrindo como pensa uma outra mente, resumindo, uma experiência. Como outras milhares de pessoas que não desistem de primeira e continuam procurando o afeto com essa idéia de amor inocente sem muitas palavras, aquele sentimento de cuidar e conhecer passamos para o segundo, o terceiro, o quarto... Choramos, claro! Caímos em armadilhas de pessoas que nos colocam no topo do mundo, que tiram o chão dos pés e depois do mesmo modo que colocam no topo do mundo, empurram de lá... Em uma queda direta e sem ter aonde segurar sentir perder o controle olhar para os lados procurando os amigos, mas, já não estão mais lá. A única solução é deixar cair, “quebrar a cara” como dizem.

Tem também os casos mais desafiadores, quando o coração bobo como bola, decide se apaixonar por alguém mais velho, ás vezes torna-se até um crime! Infelizmente para um apaixonado não existe leis, regras ou limites, apenas o dever de amar e o direito de ser amado. Fazemos loucuras, driblamos os pais, para poder ver e passar um tempo do lado desse amor perigoso, que além de desafiar barreiras desafia os pensamentos oblíquos de toda uma sociedade, cometemos até o mais perigoso e tentador dos pecados capitais, a luxúria, quando esquecemos da idade ou de barreiras e aí sim, entregamos de corpo e alma. Nada me tira da cabeça que esse amor desafiador não passa de uma aventura, que no final acaba em um domingo de tarde sem nenhuma palavra só um silêncio atordoante um Adeus e nunca mais ver o rosto daquela pessoa que fizemos de tudo para ficar nem que seja por alguns minutos, e que entregamos de corpo e alma.

Resolvemos então, nos apaixonar por alguém que não vive de uma mesma forma que nós. Os desejos e as vontades dessa pessoa não são iguais aos nossos, às vezes são mais depravados, às vezes mais inocentes, acabamos esquecendo que somos nós e nos transformando em quem aquela pessoa gostaria que fossemos; esse é o amor mais difícil de acabar, pois quando acaba não conseguimos entender como é a vida sem aquela pessoa.

Dentre as paixões que já vivi, você é a mais difícil e doce, mais paradoxal. Não és o amor inocente como o do primeiro namorado, não és o amor bandido como o que quebramos a cara, não és o amor desafiador que ninguém concorda, não é o amor não correspondido que tanto perturba, nem o amor diferente que nos mudamos para agradar. Você é todos eles, juntos! Nosso amor é inocente como um primeiro beijo, é bandido como desafiante e tentador, é censurado por ser diferente. Mas eu não me importo; Pois é nosso amor, e só nosso.

Dedicatória: Dedico o texto ao meu amor mais perfeito por ser imperfeito.

Pseudoromântismo.


Boa noite; Cansei de tornar esse blog um aparato de consultas didáticas. Pego um espaço para torná-lo agora um aparato sentimental. Não, esse texto não tem nenhuma ligação real com minha vida pessoal, ou com a vida pessoal de qualquer pessoa, são apenas histórias dessa mente já tão insana.

- Pseudoromântismo.

Todos os animas se apegam afetivamente, seja lá um cachorro quando caí de amores por seu osso, ou um macaco por sua companheira. Mas ,só o “ser-humano” é capaz de se apaixonar, é capaz de se entregar a essa deliciosa aventura chamada amor. E, quem diria que logo o ser mais racional, dotado de inteligência e no topo da cadeia alimentar deixaria se entregar por um sentimento tão perigoso e as vezes irreal. Segue então a história de um adolescente que decidiu se arriscar nesse campo minado. ( História real )

(Carta de um rapaz apaixonado, hoje em um pequeno presídio)

"E eu sentado na janela de minha casa... Olhando a rua, as pessoas, os carros, algo que eu fazia toda à tarde. Foi quando uma determinada pessoa magnetizou meu olhar. Foi à primeira vez que a vi.

Lembro-me desse momento como se fosse agora. Ela estava com uma blusa vermelha, uma calça preta, e seus cabelos castanhos voavam com o vento. Linda! Como nunca eu havia visto. Talvez tenha sido amor à primeira vista, não sei.

Ela passou, olhando para frente, orgulhosa. Não me viu, mas eu a vi, até o momento em que ela entrou em sua casa. Ela era minha nova vizinha!

Fiquei confuso, pois eu, um rapaz de apenas 18 anos, que vivia a vida como louco, sem medo das conseqüências dos atos, eu estava me sentindo inferior àquela moça frágil que passou pela minha frente. Eu não estava entendendo, eu estava com medo, eu estava feliz!

Depois que ela entrou em sua casa, não tirei os olhos de lá, esperando que ela aparecesse. Mas ela não saiu de casa, e eu não saí da janela!

Fechei a janela e entrei. Já era tarde, eu estava com fome, com sono, e até com vontade de ir ao banheiro. Mas ela não saiu da minha cabeça. Fiz tudo que precisava e fui deitar. Liguei uma música, tentei dormir, mas ela não saía da minha cabeça, eu estava muito curioso para saber quem era aquela garota linda e encantadora que estava morando na minha rua. Uma hora, duas horas, três horas, e eu não conseguia dormir. Nunca havia acontecido algo assim comigo. Só peguei no sono depois das cinco horas. Sorte minha que era domingo!

Acordei uma hora da tarde, tomei banho, fui para o quarto, eu nem lembrava da garota! Foi quando eu saí do quarto e fui até a sala e eu a vi, na sala da minha casa, conversando com minha irmã. Eu fiquei assustado de certo modo. Fui até a cozinha e perguntei a minha mãe quem era a garota que estava conversando com Julie, minha irmã. Ela disse que era a filha dos padrinhos de Julie que haviam se mudado para a rua.

Eu só a conheci quando ela tinha cinco anos de idade. Eu não me lembrava da pequena Jéssica. A menininha chata e arrogante que atordoava a minha vida. E que eu odiava.

Fui até o quintal, cumprimentei os pais dela. Fui até a sala, fui direto a ela, olhei em seus olhos azuis brilhantes e disse “Oi!”, ela respondeu o meu cumprimento e completou:

“Você é patético!”.

Eu ri, e ela me olhou séria. Eu pensei que ela estivesse brincando, mas ela me olhou com nojo, virou a cara e voltou a falar com a minha irmã. Eu realmente fiquei sem entender nada.

Minutos depois chegaram dois amigos meus, Jonathan e Victor. Me “convocando” para sair com o pessoal. Eu fui. Contei a eles sobre a garota. Eles acharam tudo uma idiotice, o que realmente era verdade! Bebi muito naquele dia, tentando descobrir o porquê de ela ter me tratado daquela maneira! Cheguei em casa, deitei e dormi.

Conseqüentemente faltei aula. Quando acordei perguntei a minha irmã o porquê daquele tratamento que a Jéssica teve comigo. Ela riu e disse:

“Nada não! Só falei um pouco de você para ela...”.

Naquele momento meu maior desejo era matar a minha irmã.

Não adiantava eu falar com Jéssica, ela não queria falar comigo, só por aquelas besteiras que minha maldita irmã falou!

Mas era infantil da parte dela não querer me ouvir. Parecia que minha “fama” de cafajeste era doença contagiosa!

E a cada dia que passava aquela sensação estranha aumentava. Eu não conseguia mais beijar ninguém. Eu não saía de casa. Eu só pensava nela, em beijá-la, abraçá-la, olhar em seus olhos e dizer “Eu te amo”, amaciar seu cabelo, só isso, não precisava mais nada.

Eu ligava para ela, ouvia a voz dela dizendo “Alô!” E desligava. Eu não conseguia falar com ela. Era estranho, logo eu que sempre fui tão atrevido, sem medo dessas coisas! Sempre era assim.

E foi assim por seis meses. Até o dia em que decidi falar com ela. Foram seis meses de preparação para me declarar sem nem saber se eu era correspondido! Ela estava passando em frente a minha casa, chamei por seu nome, e ela fingiu não ouvir. Fui até onde ela estava e puxei-a para dentro de minha casa a força. Fui covarde, mas eu estava desesperado!

Olhei para ela, quase não tive coragem de dizer, meus olhos lacrimejaram. E eu comecei a dizer:

“Pareço idiota! Aliás, sou idiota! Perdoe-me por isso, eu não escolhi, mas eu sinto algo muito forte por você, eu só quero que você entenda, não precisa dizer que sente o mesmo, pois eu sei que não sente, só entenda! Estou desesperado! Com medo! E louco por você! Jéssica eu realmente te amo!”.

Ela me olhou com ódio, mas ao mesmo tempo com dor! Era como se ela sentisse ódio de algo, que não era eu. E dor por ouvir aquilo! Ela pediu para ir embora, eu abri a porta e a deixei sair. Ela saiu, olhou para trás e disse: “Desculpa, não é você, sou eu!”,

E foi...

Eu não entendia nada mais. Fiquei cuidando ela até entrar em casa. Foi quando vi algo estranho, seu pai a pegou com força pelo braço e puxou para dentro de casa. Eu pensei naquela cena por dias. Pois não a vi mais.

Eu estava totalmente diferente, totalmente inferior, totalmente isolado, totalmente esquecido por todos. O amor chegou a mim com muita força e me derrubou. Eu sofri muito!

Alguns dias depois recebi uma carta. O papel estava sujo e a letra estava tremula. Era da Jéssica. Era uma pequena carta:

“Alex, dói muito escrever algo assim, eu sei que você gosta de mim há muito tempo, também gosto de você, mas eu não poderia levar isso em frente. Estou com muitos problemas. É meu pai. Ele me trata diferente. Você me entende? Eu não suporto mais. Minha mãe não acreditou em mim, tive medo de contar para outras pessoas. Você é a primeira pessoa que ficará sabendo disso. Por favor, não me julgue pelo que fiz, não é minha culpa, mas era a única forma de escapar disso tudo. Eu não quis me envolver com você porque meu pai não poderia ficar sabendo, senão ele me matava. Prefiro eu acabar com a minha própria dor. Não se esqueça de mim. Amei-te muito! Perdoe-me! E me entenda! Adeus!”.

Eu não estava conseguindo entender! Eu não estava acreditando! Naquele mesmo momento minha irmã chegou em casa chorando.

Haviam encontrado Jéssica, em seu quarto, com uma corda em seu pescoço, morta!

A primeira coisa que senti foi dor, a segunda foi ódio! Fui até a cozinha, peguei uma faca, a maior, e fui até a casa de Jéssica. Jéssica estava lá! Mas o ódio era maior que a dor! Chorando, cheguei até o pai dela, e acertei. Foi por instinto! Eu não conseguia parar de acertar ele. Ninguém conseguia me parar. Eu tinha muito ódio! Eu a amava!

Ele morreu, estou numa cela, mas não estou arrependido, fiz o que deveria ter feito!

A carta não modificou a minha pena. Mas isso não importa! Ela já se foi. E eu ainda não a esqueci! E nunca esquecerei da última vez que a vi, e da última coisa que me disse “Desculpa, não é você, sou eu!”, essa frase se repete várias vezes em minha cabeça.

A linda garota dos cabelos castanhos ao vento e dos olhos azuis brilhantes que tinha sentimentos secretos que ninguém sabia! A linda Jéssica! Já se foi!"

...

Ilustrado o quão o amor pode ser um sentimento impiedoso e às vezes obtuso, pergunto agora quem nunca se entregou ao risco desse sentimento e simplesmente amar? Pois é...Como já dizia o poeta, “rapadura é doce mais não é mole não”.Posso garantir por experiência própria que de todos os prazeres esse –de amar– é o maior e melhor possível, pena que... Com todo esse doce, vem junto uma responsabilidade enorme de brincar com algo que não é só seu, mais de duas pessoas que se colocam em uma só.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

curiosidades sobre a diplomacia.

Diplomata
"Funcionário que representa o governo junto de outro governo"
Fonte: Dicionário Michaelis
O que é ser um diplomata?

O diplomata é o profissional que trata da diplomacia entre os países, ou seja, ele representa o seu país diante de outros governos. A função principal desse profissional é informar, negociar e representar. O diplomata é responsável por acompanhar o rumo das discussões ou negociações internacionais e conduzir as relações exteriores de um país, Estado ou sujeito de direito internacional. O profissional é preparado para tratar dos mais variados temas, como por exemplo, paz, segurança, normas de comércio e relações econômicas e financeiras, direitos humanos, meio ambiente, tráfico de rogas, fluxos migratórios, estabelecimento de relações amigáveis entre Estados e de cooperação entre os parceiros externos, entre outros. As relações diplomáticas estão definidas no plano internacional pela Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas de 1961 (CVRD).
Quais as características necessárias para ser um diplomata?

Para ser um diplomata é preciso que o profissional seja muito instruído, conheça a cultura dos outros países, bem como da situação das relações internacionais. Nessa carreira, o inglês é imprescindível. O domínio sobre outros idiomas também é muito é recomendável. Outras características interessantes são:

* responsabilidade
* disciplina
* capacidade de persuasão
* habilidade para lidar com as pessoas
* agilidade
* raciocínio rápido
* facilidade de expor situações
* capacidade de concentração
* capacidade de organização
* amabilidade
* carisma

Qual a formação necessária para ser um diplomata?

Para ser um diplomata, é necessário que o profissional possua diploma de graduação em algum curso relacionado à relações internacionais. Após o término do curso, o candidato tem que ser aprovado no Concurso de Admissão do Instituto Rio Branco (IRBR). A partir daí, o profissional ingressa na carreira diplomática como Terceiro-Secretário, e assim, os próximos cargos são: Segundo-Secretário, Primeiro-Secretário, Conselheiro, Ministro de Segunda Classe e Ministro de Primeira Classe (Embaixador). O treinamento e o aprendizado durante a carreira é intenso e contínuo, e o curso do IRBR engloba inúmeros cursos, palestras, workshps, estágios obrigatórios, etc. Pois um representante do Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores, órgão responsável por auxiliar o Presidente na formulação das diretrizes da política externa) tem a responsabilidade de aplicar os conceitos de diplomacia pública em prol da melhoria da relação brasileira no exterior.
Principais atividades

O papel do Itamaraty no cenário internacional é:

* colher as informações necessárias à formulação e execução da política exterior de Brasil
* executar as diretrizes de política externa estabelecidas pelo Presidente da República
* representar o governo em discussões ou negociações internacionais
* negociar e celebrar tratados, acordos e demais atos internacionais
* organizar, instruir e participar de missões especiais em conferências e reuniões internacionais
* proteger os interesses de cidadãos brasileiros no exterior
* promover os produtos e serviços brasileiros no exterior
* tratar da promoção cultural do Brasil no exterior

Áreas de atuação e especialidades

O diplomata trabalha sempre com as relações internacionais, podendo tratar dos mais diversos assuntos, como segurança, paz, relações comerciais e financeiras, representação e promoção cultural de um Estado, direitos humanos, meio ambiente, negociações internacionais, tráfico de drogas entre países, etc. O direito de legação ativo é o direito que um estado ou organização internacional tem de enviar seus representantes à outros territórios em missões diplomáticas. As missões diplomáticas são constituídas por um grupo de funcionários que representam um Estado, no território de um outro, com o objetivo de participar de conversas e negociações internacionais. As missões podem ter três níveis:

* Embaixadas: nível mais elevado da missão diplomática, chefiada pelo embaixador
* Legações: chefiadas por ministros plenipotenciários
* Encarregaturas de negócios: nível menos alto das missões diplomáticas, chefiada por encarregados de negócios

Mercado de trabalho

O mercado de trabalho para o profissional da diplomacia é grande e tem se ampliado cada vez mais, com a maior inserção do Brasil no cenário mundial. As mudanças nas relações internacionais estão ocorrendo de forma cada vez mais acelerada e intensa, por isso costuma-se dizer que a diplomacia é uma carreira bem atual, por tratar sempre com as relações internacionais atuais, inseridas no contexto histórico.
Curiosidades

As relações diplomáticas existem há muito tempo, mas começaram a se definir com as cidades-estado da Antigüidade clássica. Nessa época, os diplomatas eram sempre enviados com um objetivo específico, e retornavam com a conclusão do caso. Os primeiros registros existentes das relações diplomáticas são de apocrisiários, ou seja, funcionários enviados pelo papa ou por outros funcionários da Igreja com o objetivo de negociar com Bizâncio. Os procuradores, que eram representantes dos soberanos europeus junto ao papa também eram considerados diplomatas. A diplomacia moderna teve sua origem nos Estados da Itália setentrional, na época do Renascimento, com as primeiras missões diplomáticas no séc XIII. A partir daí a diplomacia começou a crescer e ganhar força no mundo conhecido, até que em 1815, no Congresso de Viena, criou-se um sistema de precedência diplomática, que após anos de discussões, foi regulado pelo art 16 da CVRD, no século XX.
Onde achar mais informações?

* Ministério das Relações Exteriores
* Instituto Rio Branco