sábado, 23 de maio de 2009

Divisão celular: mitose e meiose.

Biologia, segunda unidade, capitulo 8, página 175
Divisão celular: mitose e meiose.
Importância da divisão celular.
A divisão celular é o processo pelo qual uma célula se transforma em suas células filhas. As novas células são capazes de crescer e de se transformar em células idênticas à original. As células dos organismos multicelulares se multiplicam, possibilitando o crescimento.
Unhas e cabelos estão crescendo graças à necessidade formação de novas células em suas bases na medula de certos ossos há células se multiplicando para originar hemácias e leucócitos, as células do sangue, porque as células-filhas são exatamente equivalentes quanto aos aspectos cromossômicos e genéticos.
A célula em divisão reestrutura todo seu citoesqueleto. Nos organismos multicelulares adultos há células que nunca se dividem outros tipos de célula, embora normalmente não se dividam voltam a se dividir se ocorrer um ferimento, promovendo sua cicatrização. A divisão da célula faz parte do que os biólogos denominam ciclo celular; este é um período que se inicia com a origem da célula, a partir da divisão de uma célula pré-existente, e termina quando ela se divide em duas células-filhas.
Ciclo celular.
Os citologistas dividem o ciclo celular em duas etapas: divisão celular e interfase. A divisão celular compreende a mitose (divisão do núcleo) e a citocinese (divisão do citoplasma). Em geral, a mitose e a citocinese duram menos de 1 hora, o que corresponde a cerca de 5% da duração total do ciclo celular. Nos 95% do tempo restantes a célula permanece em interfase, definida como o período entre duas divisões celulares consecutivas. Durante a interfase, os filamentos cromossômicos permanecem descondensados e distribuídos no interior do núcleo, constituindo a cromatina. É no período da interfase que o DNA cromossômico esta em plena atividade, produzindo moléculas de RNA com instruções a interfase que a célula cresce e que as moléculas de DNA dos cromossomos se duplicam.
Interfase G¹, S e G².
Subdivide-se a interfase em três fases: G1, que antecede a duplicação do DNA cromossômico; S, período em que o DNA cromossômico está sendo duplicado; G2 que sucede a duplicação. A sigla S deriva da palavra inglesa synthesis, em referencias à síntese de DNA. As siglas G1 e G2 derivam da palavra inglesa gap (intervalo) e indicam os momentos anteriores à síntese de DNA. Durante a fase S a quantidade de DNA no núcleo é duplicada. Nestas, a interfase reduz-se praticamente a fase S (duplicação dos cromossomos) os cromossomos duplicam-se com mais rapidez. a freqüência das divisões celulares varia como tipo e o estado fisiológicos de cada célula.
Mitose
A mitose, e a divisão do citoplasma, a citocinese que completa a divisão. É comum o uso do termo mitose como sinônimo de todo o processo de divisão celular. O termo mitose deriva da palavra grega mitos, que significa “tecer com fios! E refere-se ao fato de os fios cromossômicos se tornarem cada vez mais visíveis ao microscópio óptico no decorrer da divisão celular, a cromatina correspondia a um conjunto de filamentos individualizados, os cromossomos. A mitose é um processo contínuo em que uma célula se transforma em duas células filhas. Ao longo da mitose ocorrem eventos marcantes, escolhidos pelo cientista para identificar quatro fases no processo. As fases da mitose são em seqüência: prófase, metáfase, anáfase e telófase.
Fases da mitose:
Prófase. Durante a prófase (do grego protos, primeiro) a primeira fase da mitose, os cromossomos se condensam os nucléolos desaparecem e a carioteca se desfaz.
Condensação dos cromossomos
O inicio da prófase é marcado pela condensação dos cromossomos, que se tornam progressivamente mais curtos e grossos. Sabe-se que a fibra cromossômica enrola-se sobre si mesma devido à ação de uma proteína a condesina, descoberta recentemente. Ao se condensar o cromossomo torna-se inativo, pois a compactação impede o DNA de produzir moléculas de RNA, a região cromossômica que organiza o nucléolo, ao se condensar, deixa de produzir RNA ribossômico.
Inicio da formação do fuso acromático
Outro evento que marca a prófase é o inicio da formação do fuso mitótico também chamado de fuso acromático o fuso é um conjunto de microtúbulos cuja função é conduzir os cromossomos para os pólos celulares durante a anáfase. Durante a formação do fuso mitótico ocorre reestruturação do citoesqueleto. A condensação da formação do fuso está a cargo do centrossomo uma região do citoplasma relacionada com a estruturação do citoesqueleto. O centrossomo duplica-se na fase S, os dois centrossomo filhos que se formam permanecem juntos até o inicio da prófase. Durante a prófase, os centrossomo migram para os pólos opostos da célula e, em sua migração, orientam os microtúbulos em formação a se organizarem entre os dois pólos celulares.
Fragmentação da carioteca.
O evento que marca o final da prófase é o desaparecimento da carioteca. A lâmina nuclear se desfaz e as membranas componentes da carioteca fragmentam-se em pequenas vesículas.
Metáfase
A metáfase (do grego meta, meio) sucede a prófase. A desagregação da carioteca liberta os cromossomos, nesse momento já altamente condensados, certos microtúbulos que partem dos centrossomo ‘’fisgam’’ os cromossomos, capturando-os pelo cinetócoro . Cada cromátide, como é chamado cada cromossomo possui seu próprio cinetócoro. Quando o cinetócoro de uma cromátide [e capturado por microtubulos, o cinetócoro da cromátide-irmã automaticamente voltado para o pólo oposto. Os microtubulos que ligam as cromátides-irmas as pólos celulares opostos, começam a se encurtar tencionando o centrômero.o conjunto de cromossomo estacionados na região mediana da célula é denominado plana metafásica ou placa equatorial . o termo metáfase refere-se justamente ao fato de os cromossomos se alinharem no meio (meta) da célula. A mitose só continua quando a placa metafásica termina de se formar. Se os cromossomos duplicados não estão unidos corretamente ao fuso, pode haver algum erro em sua distribuição. Alguns autores chamam de prometáfase o período entre a ruptura da carioteca e a formação da placa metafásica. Nesse caso, o termo metáfase indica apenas o período em que os cromossomos se encontram alinhados no plano equatorial.
Anáfase
A anáfase ( do grego Ana, separação )é a fase em que as cromátides-irmas se separam, puxadas para pólos opostos pelo encurtamento dos microtubulos do fuso. Esse encurtamento ocorre pela desagregação de moléculas de tubulina nas extremidades dos microtubulos associados ao cinetócoro, ambas a cromátide de um cromossomo pode ligar-se a microtúbulos de um mesmo pólo e migrar juntas não disjunção cromossômica.

Telófase
Na telófase ( do grego, telos fim), a ultima fase da mitose, os cromossomos se descondensam e uma nova carioteca surge. Com a descondensação, os cromossomos retornam à atividade e voltam a produzir RNA. À medida que os cromossomos se descondensam as vesículas membranosas formadas durante a ruptura da carioteca na prófase prendem-se a eles e fundem-se entre si, reconstituído as duas membranas nucleares. Durante a reorganização dos núcleos-filhos, os microtúbulos do fuso mitótico desagregam-se e inicia-se a citocinese. A mitose origina células filhas com o mesmo numero e mesmos tipos de cromossomos da célula- mãe a tanto quando uma célula diplóide ( 2n) sofre mitose, formam-se duas células diplóides.
Citocinese
O processo de divisão do citoplasma, ao final da mitose é chamado de citocinese, a citocinese ocorre pelo estrangulamento da célula na região equatorial causado por um anel de filamentos contráteis constituídos por moléculas de actinina e de miosinina. Na telófase das células animais, elas se formam da parede celulósica impossibilita o estrangulamento. No fim da telófase a região mediana da célula vegetal é ocupada por um conjunto de microtubulos provenientes do fuso em desagregação,dispostos paralelamente ao eixo axial da célula. Esse conjunto de microtubulos denominado fragmoplasto orienta a deposição de bolsas membranosas repletas do polissacarídeo pectina, originadas no complexo golgiense. Essas bolsas fundem-se umas às outras formando, na região mediana a célula a placa celular . A divisão do citoplasma das células vegetais recebe o nome de citocinese centrífuga.
Além da citocinese, há outras diferenças entra a divisão de células animais e de células vegetais. Nas células animais o fuso mitótico é construído por três classes de microtubulos ( cromossômicos, polares, e astrais). Eles partem dos pólos do fuso em todas as direções e atingem toda a periferia da célula formando ao redor de cada par de centríolos uma estrutura conhecida como áster apenas existe em células animais.
Divisão celular em bactérias.
O processo de divisão nas células procariontes é bem mais simples que os das células eucarióticas. A bactéria tem um único cromossomo, constituído por uma molécula circular de DNA. O cromossomos bacteriano á uma região específica, denominada origem de replicação que se prende à membrana plasmática.
A divisão tem inicio pela duplicação do DNA, a partir da origem da replicação. A dobra progride até o citoplasma se dividir em dois compartilhamento cada um deles contendo uma cópia do cromossomos presente na célula original
Meiose
O termo meiose deriva da palavra grega meíosis que significa diminuição, e constitui uma alução ai fato de, ser reduzido à metade nas células-filhas. A redução do numero cromossômico ocorre porque nesse processo há uma única duplicação cromossômica seguida de duas divisões nucleares consecutivas: a meiose I e a meiose II na meiose formam-se quatro células-filhas cada uma com metade do numero de cromossomos originalmente presente na célula mãe. Em linhas gerais, na prófase I e II ocorre condensação dos cromossomos; nas metáfases I e II eles se ligam ao microtubulos do fuso e se dispõem na região equatorial da célula; nas anáfases I e II os cromossomos migram para pólos opostos da célula; nas telófases I e II eles se descondensam e forma núcleos-filho nos pólos da célula em divisão.
Prófase I
A prófase i é longa, sendo por isso dividida em cinco subfases: leptóteno, zigóteno, paquíteno, diplóteno e diacinese

O espaço e suas representações.

Capitulo três.
O espaço e suas representações.
1) A necessidade de representação do mundo

A cartografia é a técnica e a arte de representar a superfície terrestre, os fenômenos físicos, os elementos socioeconômicos e outros dados por meio da elaboração de mapas e cartas a partir de observações diretas ou analises de documentos. Desde os tempos remotos nossos ancestrais preocupavam-se em documentar seus deslocamentos a solução foi desenhar os caminhos em pedras e em paredes de cavernas. Era o inicio da cartografia. A cartografia se aperfeiçoou e desenvolveu-se paralelamente à compreensão do mundo e à expansão do horizonte geográfico.
Lembrando...
Coordenadas geográficas são um sistema de linhas imaginárias que servem para localizar um ponto ou um acidente geográfico na superfície terrestre. Os paralelos são linhas imaginárias traçadas paralelamente ao equador. Os meridianos são semicírculos imaginários traçados sobre a terá de pólo a pólo, latitude que é a distancia em graus entre o paralelo de um lugar até o equador e longitude distancia em graus entre o meridiano do lugar até o meridiano de Greenwich. A latitude varia de 90º ao norte do equador.
Na idade media, a igreja começou a ter grande influencia na representação do mundo. Naquela época Jerusalém, a cidade santa, ocupava o centro do mapa.
O globo terrestre e o elemento de um mapa.
O globo terrestre é a representação da terra sobre uma superfície esférica, não permite riqueza de detalhes, sua forma é semelhante a da terra e nele os continentes e os oceanos são observador em suas posições relativas. O mapa é a representação da terra numa superfície plana e constitui-se numa feramenta importante para a apresentação especializada de informações. Os elementos que compõem um mapa são: símbolos, ou condições, títulos, escala e projeções cartográficas.
Símbolos ou convençoes cartográficos
Considerando que o mapa não é uma reprodução da realidade, o cartógrafo recorre a símbolos e convenções que transmitem informações estatísticas. Os símbolos são, portanto, a linguagem visual dos mapas.
Existe uma grande variedade de símbolos e cores utilizados pela cartógrafo nos diferentes tipos de mapas um dos mais famosos são: o azul para hidrografia, verde para vegetação, castanho para relevo e solos, preto ou vermelho para elementos artificiais.
Escala.
Como o mapa é infinitamente menos que a terra, necessitamos de escala que indique a proporção entre ele e o nosso planeta. A escala nos informa quantas vezes o objeto foi reduzido. Escala é a relação entre a distancia ou o comprimento no mapa e a distancia real correspondente na terra,
Escala numérica
Trata-se de uma fração que estabelece a relação entre distancia ou comprimento no mapa e a distancia correspondente no terreno. Quando observamos um mapa, podemos querer conhecer algum desse elementos: a medida real ou o comprimento do terreno (D) a distancia gráfica ou comprimento no mapa (d) ou a denominada escala (E). E nela, foram criadas formulas para a melhor compreender.
Escala gráfica.
Apresentada sob a forma d em segmento de reta graduado.
A riqueza de detalhes do mapa é diretamente proporcional à escala. Devemos lembrar que a escala grande tem o denominador da fração pequeno e a escala pequena tem o denominador da fração grande.
Portanto, quando menor for à escala menos será o tamanho do mapa.
Mapa- para representações mais generalizadas de áreas maiores como, por exemplo, o mapa do Brasil. Já a expressão carta é utilizada para representações mais detalhadas e precisas de áreas menos, como, por exemplo, cartas urbanas e de navegação. Ao elaborar um mapa, devemos primeiramente, determinar e, que espaço ele esta construído.
Projeções cartográficas.
No mapa-múndi a terra é representada em dois hemisférios, os mapas mais utilizados atualmente são os planisférios que representam toda a superfície esférica em um plano. Projeção cartográfica é a forma pela qual uma superfície esférica no caso, a terra é representada num plano o mapa. O grande problema da cartografia consiste justamente em ter de representar uma superfície esférica num plano, pois, como é sabido, a esfera [e um sólido não achatável ou não-planificável. Embora muitas tentativas continuem sendo feitas, em busca de uma máxima precisão todas as projeções apresentam deformações, sejam em relação às distancias, às áreas ou aos ângulos.
A maior parte das projeções existentes deriva dos três tipos ou métodos originais, a saber: cilíndricas, cônicas e planas ou azimutais.
Projeção cilíndrica possibilita a representação total da terra sendo muito utilizada na elaboração de planícies na navegação. Ela é feita como se uma luz atravessasse o globo e projetaasse os paralelos e os meridianos sobre um cilindro envolvente, que depois é planificado. Nesse tipo de projeção os paralelos e os meridianos são retos e perpendiculares, como cilindro é tangente à reta do equador ele toca somente essa linha, quanto mais perto dos pólos maior a deformação.
Projeção cônica é usada principalmente na representação de países e regiões de latitudes intermediárias, embora possa ser empregada para outras latitudes, esse tipo de projeção tem paralelos circulares e meridianos radiais, isso são retas que se originam de um único ponto, contém como única linha que apresenta grandezas reais o paralelo e a tangencia
A projeção plana ou azimutal é empregada na confecção de mapas especiais, principalmente náuticos e aeronáuticos é muito utilizada para representar as regiões polares, esse tipo de projeção contem paralelos projetador em círculos concêntricos e meridianos projetador em linhas retas, as linhas e projeções deformam-se a medida se afastam do ponto de tangência
Outras formas de ver o mundo
Projeção de mercátor.
Desde o século XVI a projeção cilíndrica de mercáor tornou-se a preferida dos navegantes por ser a única em que as direções podem ser traçadas em linha reta sobre o mapa, nessa projeção os paralelos e os meridianos são linhas retas que se cruzam formando ângulos retos. Ela pertence ao tipo chamado de conforme que não deforma os ânulos. A projeção de mercátor mantém a forma continentes e dos países, mas distorce suas áreas. No século XX, esse tipo de projeção recebeu muitas críticas de caráter políticos, pois, nela, os países ricos e desenvolvidos aparecem com dimensões exageradamente ampliadas, associado
à sua característica expansionista e dominadora. A apartir desse eurocentrismo é que foram adotadas expressões como oriente próximo, oriente médio e extremo oriente.
Projeção de Peters
A fim de proporcionar aos países em desenvolvimento uma representação de seu real tamanho e posição, Peters propôs uma nova projeção também cilíndrica, mas equivalente, ou seja: as áreas da terra conservaram o tamanho proporcionalmente correto, porem encontravam-se esticadas por meio de deformação dos ângulos das direções
Projeção de Aitoff e de Goode
A projeção de Aitoff a America ocupa o centro do planisfério. Essa projeção equivalente, conserva a proporção das áreas representadas, em detrimento da forma. A projeção de Goode tem finalidade de mostrar a equivalência das massas continentais e oceânicas, por isso, elas são interrompidas ou descontinuas
Anamorfoses
Para converter números e estatísticas em mapas, podemos utilizar as anamorfoses, planisférios em que as áreas de um país ou continente assumem o tamanho proporcional ao dado que se quer mostrar. Por exemplo, para mostrar a população mundial, a china e a índia passam a ter maiores áreas, pois comportam os maiores contingentes populacionais.
Novas tecnologias cartográficas.
Satélites artificiais e sensoriamento remoto
Atualmente o emprego de novas tecnologias muito tem contribuído para o desenvolvimento de diversos campos do conhecimento. Este mapa só se tornou viável a partir de imagens de satélite enviadas do espaço. Nele é possível distinguir as áreas mais frias.
O sensoriamento remoto uma das tecnologias utilizadas atualmente um importante sistema de obtenção de informações aéreas ou espaciais, constitui-se na captação registro e processamento de imagens da energia refletiva por elementos feita por instrumentos físicos. A coleta e a analise de dados possibilita aos seres humanos conhecer regiões do espectro eletromagnético inacessíveis à visão humana. Essa tecnologia utiliza instrumentos modernos como sensores o sensoriamento remoto por meio de satélites artificiais teve inicio no final da década de 1950 logo após o primeiro satélite artificial. Hoje o sensoriamento remoto por meio de satélite permite rapidez e precisão nos processos de levantamento de dados e mapeamento. Além de sua aplicação em diversas áreas do conhecimento, como a geologia, geomorfologia, oceanografia, meteorologia e cartografia, é também usado na localização de recursos naturais. Ele permite monitorar o meio ambiente avaliar o uso da terra e seus impactos. Observe outros objetivos dos satélites artificiais:
Exploração e pesquisa cientifica, coleta de dados e estudo de fenômenos físicos da terra, telecomunicações, meteorológicos.
Sistema de posicionamento global
Diversas outras tecnologias são utilizadas atualmente no levantamento de dados. O GPS é um sofisticado sistema eletrônico apoiado em uma rede de satélites que oferece localização instantâneas me qualquer ponto da terra, com uma precisão quase absoluta. O GPS provocou uma grande revolução na geodésica, fornecendo dados confiáveis e precisos. O GPS é também utilizado nos transportes aéreos marítimos e terrestres, para indicar a posição e o trajeto de veículos.
Geoprocessamento e SIG
“geoprocessamento é a tecnologia que abrange o conjunto de procedimentos de entrada, manipulação, armazenamento e análise de dados espacialmente referenciados”
Geo-referenciamento é uma situação em que uma entidade geográfica é referenciada espacialmente ao terreno por meio de sua localização.
O SIG ( sistema de informação geográficas ) é composto de softwares e hardwares que tem por finalidade integrar bancos de dados e processar e analisar dados geo-referenciados.
A cartografia no Brasil.
A cartografia surgiu no Brasil com a chegada dos portugueses. Durante o período colonial foram feitos diversos mapas com objetiva náuticos.
Em1936 foi criado o instituto brasileiro de geografia e estatísticas ( IBGE) responsável até hoje pela geodésica e pela cartografia do país. Em 2002 foi inaugurado o monitoramento aéreo do serviço de inteligência e vigilância da Amazônia ( SIVAM ) projetando para coletar, processar e integrar informações da área amazônica utilizando seus satélites. A união entre dois países para implantação de um sistema completo de sensoriamento remoto visa também derrubar as barreiras que impedem os países subdesenvolvidos de entrar no mercados tecnocientifico espacial

segunda-feira, 11 de maio de 2009

História, primeira unidade. Página 32, as civilizações da mesopotâmia.

História, primeira unidade.

Página 32, as civilizações da mesopotâmia.

A mesopotâmia-nome dada pelos gregos e que significa ‘’terra entre dois rios “- irrigados pelos rios tigres e Eufrates. Inserida na área do crescente fértil, a mesopotâmia estendia-se desde os montes Zagros no irá, a leste, até os desertos da Arábia”.

À parte norte, na alta mesopotâmia, era mais montanhosa desértica e menos fértil, a media e baixo mesopotâmia era constituído de planícies muitos férteis. A sedentarização das comunidades humanas na média e na baixa mesopotâmia ocorreu durante a transição do paleolítico para o neolítico. O surgimento dos primeiros grandes núcleos na região foi acompanhado do desenvolvimento de um complexo sistema hidráulico que favorecia a utilização dos pântanos, evitava inundações e garantia o armazenamento de água para os períodos de seca. As cidades além de viabilizarem a sobrevivência na região propiciaram a defesa militar, a centralização da autoridade e do controle sobre a população.

Observando o Egito e a mesopotâmia sobressai algumas similaridades comuns às duas regiões, como a aridez do clima e a fertilidade favorecida pelos rios. O acesso à mesopotâmia era mais fácil que do vale do Nilo no Egito. Na mesopotâmia as invasões foram constantes e sucessivas, imprimindo uma marca diferenciada do desenvolvimento ao longo da antiguidade. As enchentes da mesopotâmia muito mais violentas e sem a uniformidade e a regularidade apresentada por ele.

Sumerianos e acadianos.

Os povos sumerianos fixaram-se na Caldéia e fundaram diversas cidades autônomas verdadeiros estadas independentes. Cada uma delas era governada por um patesi, supremo-sacerdote e chefe militar absoluto. Controlava a construção de diques, canas de irrigação, templos e celeiros, impondo e administrando os tributos a que toda a população estava sujeita. Os deuses eram considerados os proprietários de todas as terras, a quem os homens sempre deviam servir, os governantes mesopotamicos não eram tidos como deuses e sim sus intermediários e representantes. Os sumérios estabeleceram relações comerciais com vários povos da costa do mediterrâneo e do vale do indo. Inventaram a escrita cuneiforme as cidades-estados sumerianas viviam constantemente em guerra, o rei acadiano sargão I unificou politicamente o centro e o sul da mesopotâmia o “soberano dos quatro cantos da terra”. Devido ás diversas revoltas internas e à continuação de invasões estrangeiras, o império acadiano acabou se enfraquecendo.

O primeiro império babilônico.

Entre os invasores que destruíram o império Acadiano destacam-se os amoritas vindos do deserto da Arábia, resultaram numa luta quase ininterrupta até quando Hamurábi, rei da babilônia, realizou a completa unificação, conseguindo dominar toda a região desde a Assíria, na alta mesopotâmia até a Caldeia. Rapidamente, a capital babilônica transformou-se num dos principais centros urbanos da antiguidade, sediado um poderoso império e convertendo-se no eixo cultural e econômico da região do crescente fértil, Hamurabi também foi importante por elaborar um códigos de leis completos. O código de hamurabi apresenta uma diversidade de procedimentos jurídicos e determinação de penas para uma vasta gama de crimes, partindo do princípio “olho por olho, dente por dente”. O código de Hamurabi decorrida da lei de talião que preconizava que as punições fossem idênticas ao delito cometido. Abarca praticamente todos os aspectos da vida babilônica. Hamurábi também empreendeu uma ampla reforma religiosa, transformando o deus Marduk da Babilônia, no principal deus da mesopotâmia. Após a morte de hamurabi, o império entrou em decadência principalmente por causa das rebeliões internas e novas ondas de invasões, como a dos hititas e a dos cassitas.

O império Assírio.

Os assírios fixaram-se no norte da mesopotâmia por volta de 2500 a.Cfazendo das cidades de assur. Ocupavam as margens do rio tigre e as montanhas próximas, onde era abundante a madeira e vária riqueza mineral. Aos poucos, edificaram um forte estado militarizado, contando com cavalos, carros de guerras e armas de ferro, os assírios conquistaram várias regiões vizinhas, incluindo a média mesopotâmia e boa parte da Síria e da palestina. O predomínio social entre os assírios cabia a uma aristocracia sacerdotal e militar, a qual era obrigado ao pagamento de tributos em cereais, metais, gado e prestar serviços. Os assírios ficaram famosos pela crueldade com que tratavam os vencidos. Durante o reinado de Sargão, os assírios conquistaram o reino de Israel e, tomaram a cidade da babilônia. O império assírio atingiu seu apogeu, dominando uma área que se estendia do golfo pérsico à Ásia menor. Após a morte Assurbanipal, o império Assírico declinou rapidamente graças às revoltas dos povos dominados, sucumbindo definitivamente inaugurando o segundo império babilônico.

O segundo império babilônico.

Os caudeus, povo de origem semita derrotaram os assírios e fizeram da babilônia novamente a capital da mesopotâmia. Durante o reinado de Nabucodonosor, o segundo império babilônico viveu o seu apogeu. Foi a época das grandes construções públicas, como os templos para vários deuses, especialmente o de marduk, as grandes muralhas da cidade e os palácios a exemplos dos “jardins suspensos da babilônia” escravizando os habitantes. O segundo império babilônico não sobreviveu por muito tempo à morte de Nabucodonosor sendo conquistado em 539 a.Cpelo rei Ciro. Apartir daí, a mesopotâmia e seus domínios passaram a pertencer ao império persa.

Economia, sociedade e cultura da mesopotâmia.

A estrutura produtiva mesopotâmia tal como a do Egito inseria-se no modo de produção asiático tendo a agricultura como a atividade principal e a população submetida ao sistema de servidão coletiva. A unidade econômica da cidade-estado ou do império dependia do templo, eixo da religião, e dos sacerdotes, que atuavam como elo de ligação entre a população e a autoridade política. Uma aristocracia de governantes, sacerdotes e funcionários públicos, através do estado, controlada a construção de reservatórios de águas, diques, canais de irrigação. Também contava com a mão de obra escrava, constituída dos vencidos nas guerras, O artesanato e o comércio mesopotamicos atingiram um alto gray de desenvolvimento com seus negociantes organizando caravanas que iam da Arábia à índia. A atividade econômica da mesopotâmia chegou a transformar muitas de suas cidades em grandes entrepostos comerciais, destacando-se especialmente a babilônia. A estrutura social mesopotâmia também se assemelhava à do Egito, tendo no topo uma pequena elite poderosa, concentradora. A cultura mesopotâmia descendia em grande parte dos sumérios, destacando-se especialmente a escrita cuneiforme. A religião mesopotanica de herança sumeriana e ampliada por seus sucessores tinha inúmeros deuses que representavam fenômenos da natureza. Ao contrário dos egípcios os mesopotâmicos não acreditavam na vida após a morte. Para alcançar as vantagens terrenas os mesopotâmicos submetiam-se aos rituais comandados pelos sacertodes. Os mesopotâmicos sobressaíram-se nas ciências na arquitetura e na literatura. Conseguindo atingir um amplo conhecimento sobre fenômenos celestes como o movimento de planetas e estrelas e a previsão de eclipse. Aprimorando os conhecimentos de astronomia, avançaram no domínio da matemática que também servia às necessidades da vida econômica. Foram os inventores da álgebra, desenvolvendo cálculos de divisão e também dividiram o círculo em 360 graus e criaram um calendário com o ano de doze meses, divididos em semanas de sete dias, e estes em períodos de doze horas. Na arquitetura os mesopotâmicos foram inovadores com a aplicação de arcos na escultura e pintura enfatizou a estatuária e elaboração dos baixos relevos. Na literatura dedicaram-se duas obras sumerianas, a Epopéia de gilgamés. Vale destacar também como grande marco da história do direito, o código de Hamurabi.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Amizade.




Quero falar aos amigos.
Os amigos que tenho são os melhores


que alguém poderia ter.
Além disso, os amigos que tenho


têm muitos amigos e os dividem comigo.
Assim, meu número de amigos sempre aumenta,
já que sempre ganho amigos dos meus amigos.
Foi assim sempre.

Uns ganhei há tempos.
Outros são mais recentes.
E quem os deu não ficou sem eles,pois amizade pode ser sempre dividida
sem nunca diminuir ou enfraquecer.
Pelo contrário,
Quanto mais dividida mais aumenta.


E há mais vantagens na amizade:
é uma das poucas coisas que não custam nada


mas valem muito,embora não sejam vendáveis!
Entretanto,é preciso que se cuide um pouco das amizades...

As mais recentes, por exemplo,precisam de alguns cuidados.
Poucos, é verdade, mas indispensáveis
É preciso mantê-los com certo calor,cuidar, falar com eles.
Com o tempo eles crescem,ficam fortes e suportam alguns trancos.

Os mais antigos, já sólidos, não exigem muito não!
São como as mudas de plantas que,


depois de enraizadas, parecem viver sem cuidados,


porém não podem jamais ser esquecidas.
Algo é preciso para mantê-las vivas.


Prezo muito minhas amizadese reservo sempre um canto no meu peito para elas.
E sempre que surge a ocasião,
não perco a oportunidadede dar um amigo a um amigo,da mesma forma que ganhei.
E não adiantam as despedidas.
De um amigo ninguém se livra fácil.
Amizade, além de contagiosa, é incurável.

Boa noite, amigos.
Vai chegando à hora de se despedir, de poder decidir se vai ou se fica (agradeço por poder decidir.). (Parei hoje, deitei na cama e comecei a pensar nos meus amigos até porque, tinha acabado de me desentender com um.) cheguei a uma conclusão que todos os amigos têm um defeito, e que lutar ou brigar contra eles não adianta nada. O certo é respeitar essa diferença, e continuar com a amizade, até por que... Isso é que é ser amigo de verdade.
Fica obvio por todos que convivem comigo que tudo que eu mais respeito e cativo, são de fato os meus amigos, e cada um tem os seus defeitos, cada vez mais aparente. (daí digo: a intimidade realmente é uma merda- rsrs-) não vou citar nomes, até porque não estou aqui para julgar ninguém, mas não vou deixar de dizer o que às vezes tanto me atrapalha.
Tenho um amigo, que não sabe quando parar de brincar, sentar comigo e disser: “eu estou te ouvindo’’ talvez ele não tenha amadurecimento o bastante para levar algo a sério, ou dar um parecer que realmente ajude em algo, uma das mínimas coisas para um amigo ter, seria isso, maturidade para ajudar. Mas nem por isso ele deixa de ser o meu melhor amigo (talvez deixe de ser sim, o meu confidente fiel, ou meu orientador).
Quisera eu, que esse fosse o único defeito! Tenho ainda, um amigo que mais considero irmão, que vez ou outra decide abrir asas e voar, esvaecer da minha vida, sem nem deixar um cartão de “volto logo”, este também às vezes me deixa injuriada de tantos ciúmes, de às vezes privar-me, e até ser tão impulsivo e tão pouco emotivo. Mas, esse sim, é um conselheiro indispensável, quando é preciso sabe tudo o que deve ser feito, calcula cada movimento, e diz todo seu repercuto.
Como se não me bastasse, ainda tenho uma amiga explosiva, que leva tudo para o lado sentimental, e vive fazendo tempestade em copo d’gua é como eu. Pode ser apenas um problema mínimo, que por dentro ela o transforma em uma grande tempestade, mas por fora... Demonstra que está tudo bem; mas essa grande amiga, está presente todo o momento basta uma ligação que ela aparece, onde que eu esteja. É como meu reflexo, levo aonde for.
Ainda tem mais uma coisa que me intriga as relações familiares, não é diferente dos amigos, acho até o contrário, que sejam iguais! Veja só, tenho familiares que brigam sempre, dizem o que não deve ser dito, às vezes até, agem com maledicência, criam conflitos, fofocas. Mas esse, já é um assunto delicado, vamos deixar em outra pauta.
Concluindo o que comecei, ter um amigo é fácil, cativar um amigo, é mais fácil ainda, todavia conhecer os seus defeitos, e respeitá-los fica cada vez mais árduo. Ser amigo é isto, ter defeitos e respeitá-los, ter brigas e afaná-las, estar presente independente da circunstância. Antes de dormir, decidi parar de apontar os defeitos dos meus amigos, e dar atenção nos meus defeitos, e nas vezes que eles me perdoaram quando fui imatura ou dispersa, seria isso o que todos devêssemos fazer. Parar de apontar os defeitos dos outros, e simplesmente aceita-los, ou engolir um ou outro sapo e esperar as desculpas.
Jamais deixe de agradecer pelos amigos, por mais imperfeitos que sejam.

história segunda unidade (A civilização egípcia.)

História, segunda unidade.
Unidade I página 22.

A civilização egípcia.
Entre as primeiras civilizações orientais pertencentes ao modo de produção asiática, basedas. Na servidão coletiva a egípcia sobressaiu-se como uma das mais grandiosas e mais duradouras. Marcada pelas grandes obras públicas. Fundamentas para a agricultura a civilização egípcia contava com um Estado despótico que controlava a estrutura socioeconômica e administrativa, graças às instituições burocráticas, militares, culturais, e religiosas que controlavam e subordinavam toda a população. Situada no nordeste da África, numa região predominantemente desértica, a civilização egípcia desenvolveu-se no fértil vale do Nilo, beneficiando-se do seu regime de cheias.
Modo de produção asiático: designa um determinado tipo de sociedade em uma comunidade superior, que se encarna num governante divino, explora mediante tributos e trabalhos forçados às comunidades aldeãs.
“O regime de cheias do Nilo depende das abundantes chuvas que caem na nascente do rio, de junho a setembro, levando-o a transbordar na região egípcia. Ao fim do período chuvoso, que vai de outubro a novembro, o rio volta a ocupar o seu leito normal, deixando as margens férteis para a agricultura. A colheita é feita de abril a maio.’’”.
As abundantes chuvas caem durante certos meses na nascente do rio, ao sul do território egípcio, provocando o transbordamento das suas águas. Essas cheias ao ocuparem as margens do rio depositam ali o húmus fertilizante, as margens ficam prontas para uma agricultura farta.
Esse quadro natural favoreceu o surgimento das primeiras aldeias neolíticas no vale do Nilo, constituindo os nomos,comunidade autônomas que desenvolviam uma agricultura rudimentar e eram chefiadas pelos nomarcas . Os habitantes foram aperfeiçoando as técnicas de irrigação e,simultaneamente uma cultura de características singulares, a exemplo da escrita hieroglífica e do calendário solar.
O antigo império ( 3200 a.C000 a.C )
Certamente, as diferenças sociais no interior das aldeias agrícolas, os conflitos nos nomos e entre nomos, e as atuações das novas elites resultaram na estruturação do Estado. Com a reunião desses territórios, originando primeiro a formação de dois reinos, o reino do alto Egito,localizado ao sul do Nilo,e do baixo Egito, ao norte. Somente no governo de Menés, governante do alto Egito, impôs a unidade como faraó de todo o Egito, tornando-se o governante do primeiro estado unificado da história .Os nomarcas,convertidos em representantes do poder central nessas comunidades, administravam diversas aldeias e pequenas cidades,cuidando da coleta dos impostas e da aplicação das determinações estabelecidas pelo faraó. Com a unificação,iniciou-se o chamado período dinástico da história egípcia. O faraó adquiriu o papel de supremo mandatário, concentrando todos os poderes em suas mãos, a população deveria pagar tributos a ele e servi-lo. Reforçando seu poder, o faraó encarnava também o elemento religioso,passando a ser considerado um deus vivo, sendo cultuado como o tal. A maior parte da população trabalhava na agricultura e,não raramente, era convocada para trabalhar nos grandes projetos arquitetônicos, como as pirâmides, os templos funerários,destinados ao faraó e sua família. A pirâmide de Queóps espalha-se por mais de 60 mil metros quadrados e contêm mais de 6 milhões de toneladas de pedras, atingindo 145 metros de altura. A sua constrição levou perto de vinte anos de trabalho,sendo recrutada toda a população egpcia e um ritmo de cem mil homens em rodízio de três em três meses. Depois da longa estabilidade política e social o Egito, conheceu o período de desordens e enfraquecimento do poder central. Os custos da imensa burocracia estatal, a diminuição das cheias no Nilo, seguidasde crises de abastecimento e fome,resultaram em diversas revoltas populares,desorganizando ainda mais a produção e acentuando o enfraquecimento desse poder. Essa época conhecida como período feudal egípcio,foi marcada por um longo intervalo de acirradas lutas entre os nomarcas e de inúmeras revoltas sociais, as primeiras conhecidas da história.
O médio império ( 2000 a.C -1580 a.C)
Perto do século XX, teve inicio uma luta contra os nomarcas,que,progressivamente,acabou restabelecendo o poder do faraó e a unidade do império. A cidade de tebas transformou-se na nova capital, contando com a vassalagem geral a sociedade submetida pelo poder central o dinamismo do período deveu-se às novas obras de irrigação, ampliando as áreas agrícolas e produtivas, e à construção de grandes tumbas e templos. Tal foi o desenvolvimento que as artes e a literatura egípcia desta época transformou-se em modelos áureos e fontes de interesse para as gerações posteriores. Contudo, os vários levantes empreendidos pelos nobres que reividicavam maior autonomia, acompanhados de rebeliões camponesas estimuladas pela penúria popular,minaram o poder central egípcio. A gravando ainda mais o quadro geral, teve inicio uma onda de invasões estrangeiras das hicsos estabelecendo domínios na região. Os hicsos,povos de origem asiática,usavam equipamentos que até então eram desconhecidos no vale do Nilo. Esses recursos permitiram aos invasores isolar os faraós em Tebas e exercer um completo domínio sobre a tributação, controlando o país por quase dois séculos.
Novo império ( 1580 a.C- 525 a.C )
A dominação dos hicsos uniu os egípcios desertando um forte sentimento militarista, que conseguiram expulsar os invasores em 1580 a.C. Após a expulsão dos hicosos, os hebreus,também invasores de origem asiática, foram dominados e escravizados.
A força do novo império tratou de ampliar as fronteiras imperiais,o império alcançou a sua maior expansão territorial ,estendendo-se da quarta acarata do rio Nilo, ao sul, ate o rio eufrates na Ásia, subjugando os sírios, os fenícios, e outros povos. Tal extensão territorial, assegurada pelas conquistas, fez o Egito o primeiro império mundial. Já o faraó amenófis IV conhecido como o rei herético, procedeu a uma revolução religiosa, tentando por um fim ao culto politeísta. Tida pelo faraó como uma doutrina ultrapassada e conservadora a religição egípcia cultuava várias divindades. Há muito que o aumento constante da riqueza e da ingerência política dos sacerdotes de Amon ameaçava a autoridade do governo central.
Pouco a pouco o novo culto evoluiu de uma tímida religiosidade com conotações políticas para no tempo de amenófis IV,transformar-se no foco de uma crise político-religioso sem precedentes. Amenófis IV tentou mudar esse quadro estabelecendo o culto monoteísta aton, o circulo solar, confiscado bens dos sacerdotes e excluindo ou inferiorizando os demais deuses. Os casamentos sucessivos de amenófis IV não resultaram num esperado ferreiro, o que favoreceu ao retorno do poderio aos sacerdotes e do culto politeísta tradicional. Aproveitando dessa fragilidade os sacerdotes depuseram o genro de amenófis o titulo de faraó ratificando a força do estado egípcio e anulando a reforma religiosa de amenófis.
O prosseguimento das conquistas militares, que enfrentou e venceu vários povos asiáticos, foram 15 anos de enfrentamento, até que, os egípcios e hititas assinaram um acordo de paz, o mais antigo que se conhece na história. Na busca da máxima exatidão de seu poder, Ramsés II, que reinou por mais de setenta anos, teve 59 filhas e 79 filhos.
O poderio e o esplendor alcançados no novo império eram evidenciados não apenas pelas conquistas militares, como também pelas manifestações culturais a exemplo da construção dos templos de Karnac e Luxor. Contudo, depois de Ramsés II, foram poucos os períodos de estabilidade e unidade sob o comando do governo central, assim, iniciou-se a fase de declínio da civilização egipcia. Entre as várias razoes para essa decadência destacaram-se as disputas políticas que envolviam autoridades sacerdotais, que, em algum momento chegaram a construir um Estado dentro do Estado, ignorando o poder do faraó, outra razão é o próprio exercito que formado por uma grande parte de mercenários estrangeiros, acabou dispersado por interesses estranhos, e umas obediências hierárquicas, determinando a quebra do poder estatal. Desprotegido militarmente, o Egito foi perdendo pouco a pouco suas antigas conquistas e seus dominós orientais. O Egito voltou a ser dividir passado a ter governantes autônomos e rivais no alto e no baixo Egito, fragilizando-se e facilitando o avanço de conquistadores vizinhos. Dentre estes, destacaram-se os assírios que sob comando de Assurbanipal, conquistaram a região. Os egípcios, porem, resistiram à dominação assíria e o faraó Psamético I, obteve a libertação da nação, iniciando um intenso florescimento econômico e cultural. No período denominado renascimento saíta, pois sais havia se transformado na nova capital, o Egito recuperou alguns territórios, e uma forte unidade. Intensificou-se o comercio com a Ásia e financiou o navegador fenício Hamon numa viagem que contornou o litoral africano.
As disputas políticas envolvendo burocratas, sacerdotes, e militares, ganharam intensidade e descontrole, e somadas as rebilioes camponesas, enfraqueceram definitivamente o império. As invasões tornaram-se cada vez mais freqüentes. O Egito foi vítima, posteriormente de outras dominações como a dos gregos, macedônios, árabes, turcos e gregos e ingleses.
Economia, sociedade e cultura, no Egito antigo.
No antigo Egito, a organização das atividades produtivas era uma atribuição do estado, detentor da maioria das terras férteis, pago imposta sob a forma de produtos ou trabalho, constituindo que se denomina servidão coletiva. D essa forma o estado apropriava-se dos excedentes da produção, utilizando mão-de-obra gratuita para construir depósitos de armazenagem e uma ampla burocracia estatal para cobrar impostos. Na época das cheias, o Nilo quando a atividade agrícola era suspensa, os trabalhadores eram geralmente requisitados pelo estado, para trabalhar nas obras de construção de diques, canais de irrigação, templos, palácios etc...
Também foram desenvolvidas varias atividades artesanais bem como a produção de tecidos e vidros e construção de navios. A sociedade egípcia estruturava-se da seguinte forma: acima de tudo achava-se o faraó e sua grande família; logo abaixo a escala hierárquica vinha à aristocracia privilegiada constituída por sacerdotes, funcionários do estado, e nobre, descente das grandes família dirigentes dos nomos, Entre os burocratas destacavam-se os escribas, funcionários responsáveis pela contabilidade e supervisão da organização administrativa. Na base da sociedade estava a ampla massa camponesa e o grupo não muito numeroso de escravos, os quais quase sempre eram prisioneiros de guerra.
A religião politeísta foi o elemento cultural mais atuante no Egito antigo. Para que o corpo pudesse voltar a abrigar a alma, desenvolveu-se o culto aos mortos e a técnica de mumificação de cadáveres um conhecimento controlado pelos sacerdotes. No inicio a mumificação era uma exclusividade do faraó, progressivamente estendida a todos aqueles que pudessem pagar as elevadas despesas da mumificação.
A técnica da mumificaçãode cadáveres, um conhecimento controlado pelos sacerdotes. No inicio a mumificação era uma exclusividade do faraó, progressivamente estendida a todos aqueles que pudessem pagar pelas elevadas despesas da mumificação, a técnica foi tão desenvolvida no Egito que permitiu apurado conhecimento de anatomia humana, favorecendo o desenvolvimento da medicina e o surgimento de especialistas em várias áreas para doenças do estomago, do coração, ou fraturas. A medicina, a arquitetura e a engenharia foram utilizadas e estimuladas pelo poder central - tanto pelo faraó quanto pelos sacerdotes - D desenvolvimento da astronomia egípcia nasceu um calendário solar composto de 12 meses de 30 dias. O Egito ainda desenvolveu três tipos de escrita: a hieroglífica inventada no período pré-disnático, e que possuía mais de seiscentos sinais, a hierática, mais usada para documentos e era uma forma mais simples e derivada da anterior e a demótica, a popular nascida bem mais tarde e uma simplificação da hierárquica com cerca de 350 sinais.

POR: CÁMILLA SFÎNT. 1º B

biologia segunda unidade( nucleo e cromossomo)

Biologia, segunda unidade.
Capítulo 7, página 157.
-Núcleo e cromossomos.

Aspectos gerais do núcleo celular.
O núcleo, presente apenas em células eucarióticas, é aonde se localizam os cromossomos. Estes são estruturas filamentadas portadores dos genes, nos quais se encontram instruções escritas em códigos que comandam a produção de praticamente todas as proteínas celulares. uma vez que as proteínas participam, como enzimas,de todas as reações metabólicas,conlclui-se que o núcleo é o centro controlador do metabolismo. O núcleo desaparece temporariamente enquanto a célula está se dividindo. Durante a divisão celular, o envoltório nuclear fragmenta e os cromossomos espalham-se pelo citoplasma. Ao final da divisão celular, cada uma das duas células-filhas reconstitui um núcleo idêntico ao da célula original.
A maioria das células eucarióticas possui apenas um núcleo, mas há exceções. Há ainda células anucleadas, que perdem o núcleo durante a sua especialização, como é o caso dos glóbulos vermelhos, do sangue.
Componentes do núcleo celular.
O núcleo celular apresenta quatro componentes fundamentais: carioteca, cromatina, nucléolo, nucleoplasma.
Carioteca (envelope nuclear)
O núcleo é delimitado pela carioteca constituída por duas membranas lipoproteicas justapostas e forrado internamente por uma lâmina de filamentos protéicos. Em determinados pontos da carioteca, as duas membranas encontram-se fundidas originando poros, atravez dos quais ocorro troca de substancias entre o núcleo e o citoplasma. A membrana mais externa da carioteca tem continuidade com as membranas do reticulo endoplasmático e apresenta ribossomos aderidos à superfície em contato com o citoplasma. A lâmina nuclear, aderida internamente à carioteca, é constituída por uma rede de filamentos intermediários de proteínas, sua função é dar suporte à carioteca, mantendo sua forma. A carioteca permite que o conteúdo nuclear seja quimicamente diferenciado do meio citoplasmático.
Organização do poro nuclear.
Os poros nucleares são mais que simples aberturas em cada um deles há uma complexa estrutura protéica, denominada complexo do poro, que funciona como uma válvula, abrindo-se para dar passagem a determinados materiais, fechando-se em seguida. O complexo do poro é formado por dezenas de tipos diferentes de proteínas, que selecionam ativamente o que entra e o que sai do núcleo. Hoje sabemos que as proteínas que atuam no núcleo como as enzimas envolvidas na produção de DNA e RNA apresentam uma curta seqüência de aminoácidos. Ao reconhecer esse sinal o complexo do poro se abre e permite que a proteína entre no núcleo aonde atuará. Substancias PR, as moléculas produzidas no núcleo e que devem atuar no citoplasma também apresentam sinais identificadores, que fazem o poro se abrir para deixá-las sair. Falhas no reconhecimento podem ter conseqüências graves à saúde. Devido a uma alteração no gene que codifica uma das cadeias polipeptídicas da hemoglobina, as moléculas do RNA mensageiro não possuem sinal correto para sair do núcleo e o poro não se abre para deixá-las passar. Lembre se de que as proteínas são produzidas nos ribossomos do citoplasma, sob comando do RNA mensageiro fabricado no núcleo.
Cromatina
Cromatina é o termo usado atualmente para indicar o conjunto de filamentos- cromossomos- presentes no núcleo celular. Cada cromossomo é um longo fio constituído por uma molécula de DNA. O termo cromatina significando material corável, que certas partes da cromatina coravam-se mais intensamente que outras. Eles constituíram que essas partes eram mais condensadas que o resto e passaram a denominá-las heterocromatina, o restante do material filamentoso do núcleo, menos corado, foi denominado eucromatina. Hoje sabemos que os genes ativos da célula localizam-se na eucromatina
Nucléolo
Núcleo são massas densas e arredondadas presentes dentro do núcleo, eles não tem membranas envolvente, sendo constituídas pela aglomeração de ribossomos. A principal substancia constituinte dos ribossomos é o RNA ribossômico, produzido por determinado cromossomos da cromatina aos quais os nucléolos encontram se associados. geralmente há um ou dois nucléolos em cada núcleo. O nucléolo e uma estrutura dinâmica, um cromossomo organizado do nucléolo produz continuamente moléculas de RNA. À medida que amadurece no nucléolo, os ribossomos saem do núcleo atravez dos poros da carioteca e vão atuar no citoplasma. Portando o nucléolo é um aglomerado dinâmico de partículas ribossômicas em formação
Nucleoplasma ou cariolinfa.
O nucleoplasma ou cariolinfa é a solução aquosa que envolve a cromatina e os nucléolos.
Cromossomos da célula eucariótica.
O constituinte fundamental do cromossomo é a longa molécula de DNA, constituída por duas cadeias de nucleotídeos (cadeias polinucleicas) complementares, emparelhadas por meio de pontes de hidrogênio entre suas bases nitrogenadas. O DNA constitui os genes, que controlam a síntese de proteínas e em ultima analise todo o funcionamento da célula. Nas células procarióticas das bactérias, todos os genes estão constituídos em uma única molécula de DNA circular.
Arquitetura do cromossomo eucariótico.
Apenas de variar em numero e em tamanho nas diferentes espécies eucarióticas, os cromossomos tem sempre a mesma estrutura básica: uma longa molécula de DNA que, a espaços regulares, dá duas voltas sobre um minúsculo grão constituído por oito moléculas de proteínas chamadas histonas. Os grãos constituídos por oito moléculas de proteínas camadas de histonas. Os grãos de histonas com DNA enrolado constituem unidades estruturais, os nucleossomos que se repetem ao longo do cromossomo.
Características gerais dos cromossomos.
Os biólogos costumam dividir o período de vida de uma célula, o chamado ciclo celular, em duas etapas: interfase, período em que a célula não está se dividindo, e em divisão celular, período em que a célula está em processo de reprodução para originar duas células-filhas.
Cromátides irmãs
Durante a interfase, a célula prepara-se para a futura divisão, duplicação do cromossomo. Cada cromossomo produz outro idêntico e os dois permanecem aderidos um ao outro por meio de proteínas especiais, as coenzimas. Essas copias unidas de um cromossomo duplicado são denominadas cromátides irmãs. O inicio da divisão celular é marcado pela condensação dos cromossomos duplicados. Cada cromátide condensa-se independente da irmã.
Centrômero e a classificação dos cromossomos.
Todo cromossomo apresenta uma região especial, o centrômero em geral localizado em um estrangulamento do cromossomo condensado. É por meio dessa região que os cromossomos duplicados se prendem ao micrótubulos encarregadores de separar as cromátides durante as divisões celulares. O centrômero divide o cromossomo em duas partes, que os citologistas denominam braços cromossômicos. Podem ser:
Metacêntrico: o centrômero está no meio e os dois braços tem aproximadamente o mesmo tamanho
Submetacêntrico: o centrômero é um pouco deslocado da região mediana e os braços tem tamanho desigual
Acrocêntrico: o centrômero localiza-se perto de uma das extremidades e um dos braços é bem maior que o outro
Telocêntrico: o centrômero localiza-se junto a uma das extremidades do cromossomo e há praticamente só um braço.
Telômeros.
A extremidade de um cromossomo possuem organização especial e são denominadas telômeros. A característica mais marcante dos telomêros é que, para sintetizar as extremidades das moléculas de DNA que constituem o cromossomo, é necessária uma enzima especial, a telomerase. Na ausência dessa enzima, a célula não consegue produzir as extremidades de seus cromossomos.

Cromossomos e genes.
A molécula de DNA de um cromossomo é comparável a uma fita magnética em que estão gravadas em seqüência, as informações para a produção de proteínas. Cada trecho de DNA que contem a informação para uma proteína constitui um gene
Conceito de genoma.
A seqüência de bases nitrogenadas que não possuem informação codificada é denominada genoma. Na espécie humana o genoma é constituído por 24 moléculas de DNA que formam os 24 tipos de cromossomos humanos, 22 desses tipos de cromossomos são denominadas autossomos e identificados por números de um e 22; os outros dois tipos, chamados de cromossomos sexuais, são identificados por X e Y. Autossomos são os tipos de cromossomos presentes tanto em células masculinas quanto em células femininas. Cromossomos sexuais são os que variam entre os sexos e caracterizam células masculinas e femininas.
Cromossomos homólogos
Cada célula do corpo de uma pessoa possui 46 cromossomos. Os homens tem 22 pares de autossomos um cromossomo X e um cromossomo Y. As mulheres tem 22 pares de autossomos e dois cromossomos X. Os óvulos humanos tem 23 cromossomos, sendo 22 autossomos e um cromossomo X. Os espermatozóides humanos tem 23 cromossomos, sendo tanto o cromossomo X quanto o cromossomo Y. Assim, metade dos espermatozóides produzidos por um homem possui um cromossomo X e a outra metade possui um cromossomo Y. Quando um espermatozóide se funde ao óculo na fecundação seus dois conjuntos de cromossomos reúnem-se no núcleo da primeira célula do novo ser, o zigoto tem 23 cromossomos recebidos da mãe e 23 recebidos do pai
Células diplóides e células haplóides.
Células que possuem pares de cromossomos homólogos, com a primeira célula de nosso corpo e todas as demais que descendem dela, são chamadas de células diplóides (2n) as células que possuem apenas um lote de cromossomo com óculos e espermatozóides são chamados de haplóides (n). Os cromossomos de um par de homólogos são praticamente indistinquíveis: eles tem mesmo tamanho, mesma forma, e genes equivalentes.
Cromossomos humanos.
Algumas doenças estão diretamente relacionadas a alterações cromossômicas, ficou definitivamente demonstrado que tanto os homens quanto mulheres tem 46 cromossomos em cada uma das células.
Cariótipo humano normal
O conjunto de características morfológicas dos cromossomos de uma celula constitui seu cariótipo. 22 pares de cromossomos, mas diferem quanto ao 23º par. Nas mulheres esse par é composto por dois cromossomos morfologicamente idênticos os cromossomos X. Nos homens, o 23º par é composto por um cromossomo X e um Y.
original: cámilla sfînt