segunda-feira, 31 de agosto de 2009

História, cap. 11/12 ( DF)

autoria de cámilla sfînt. Se copiar, avise.
História, capítulo 11 o poder das monarquias e o antigo regime.
Foi designado, a partir da revolução francesa como o antigo regime empregou essa expressão para se referir à ordem política a que se opunham, caracterizado por três elementos: absolutismo (o poder concentrado nas mãos de uma só pessoa- o monarca. Não havia a divisão dos poderes. Também não havia constituição) mercantilismo (o conjunto de práticas econômicas marcadas pelo controle do estado) sociedade estamental (marcada pela mobilidade restrita, sendo a posição social definida pelo nascimento, o grupo mais beneficiado socialmente era a nobreza).
O antigo regime foi marcado pela atuação político-econômica da nobreza e a concentração do poder nas mãos dos reis, um novo grupo social firmo-se significativamente, a burguesia, formada inicialmente por comerciantes, os nascentes burgueses precisavam de reis que unificassem pesos, moedas e tributos, por volta de 1750 esses reis começavam a se tornar pesados fardos sem oferecer quase nada em troca daquele que não tinha nascido nobre.
Monarcas poderosos e transformações no mundo europeu
O período moderno consolidou os poderes dos monarcas, a baixa idade media criaram mecanismos para ampliar seus domínios, como era feudalismo. Durante o feudalismo o poder dos reis medievais eram relativos já que o clero e os nobres tinham espaços garantidos dentro daquela forma de organização, da inquietação camponesa e a pressão da nascente burguesia levantaram à centralização do poder nas mãos dos reis, um aparato de governo profissionalizado e como conseqüência desses fatores ao aparecimento dos estados modernos- unidade política e territoriais autônomas caberia aos estados assumir as funções de legislar, julgar, controlar, arrecadar impostos e administrar pessoas. Praticar o comercia entre vários territórios feudais era uma grande dificuldade; afinal a maior parte dos feudos adotava seu próprio sistema monetário e de medidas, o poder da igreja católica também representava um obstáculo ao desenvolvimento burguês, pois ela condenava o lucro e a usura, no desenvolvimento de um estado nacional e no fortalecimento de um rei, enfraquecendo o poder da igreja e dos vários senhores feudais. A formação dos estados nacionais não pode ser explicada apenas por essa aliança entre reis e burguesias em oposição radical à nobreza e a igreja. O estado moderno nunca foi um árbitro entra a aristocracia e a burguesia, e menos ainda um instrumento da burguesia nascente contra a aristocracia: ele era a nova carapaça política de uma nobreza atemorizada.
Os elementos para o surgimento do estado moderno:
O direito romano e a alteração jurídica, o código tinha dois grandes aspectos que interessava (aos burgueses e aos monarcas, propriedade privada, divisão do direito em duas esferas, civil e publica), os exércitos (os monarcas se aparelhavam com a contratação de exércitos mercenários. Os exércitos eram contratados para atuaram em momentos específicos de trocas de dinheiro), sistema fiscal burocrático (foi importante em determinadas circunstancias para a capitalização do estado, os principais recursos do estado eram originados dos tributos cobrados.), as reações comerciais (a adoção de padrões comuns de comercio, estimulou as relações de produção passaram a vigorar as mesmas regras comerciais), a diplomacia (tinha como função a sondagem dos pontos fracos de um estado.
Formação das monarquias nacionais.
O processo político de consolidação dos poderes dos monarcas e depois dos estados absolutistas vinculou-se a outros fatores como a influencia dos humanistas que defendiam a atuação política dos homens, e as reformas religiosas.
França
Guerra dos cem anos foi fundamental para o processo de centralização monárquica na frança, permitindo a criação de importantes meios para a arrecadação de impostos, continuava a ser difícil para o monarca e setores da burguesia e da nobreza, que o apoiavam, unificar um mercado. a estratégia de foi a de conseguir aliados e prestigio nas diferentes regiões do reino. Por meio da concordata de Bolonha o rei Frances passou a controlar as principais nomeações eclesiásticas em seu território, em troca garantir imunidade econômica a todo o clero católico, lições essenciais para a efetivação de uma centralização absolutista eficiente. Francismo I em especial, impulsionou a frança rumo ao novo mundo, visando à ampliação do comercio. O processo de consolidação enfrentou ainda 30 anos de forte instabilidade por conta das guerras travadas entre catolicos e protestantes. Como uma população cansada de levantes internos que se arrastavam por décadas a figura de um soberano forte, comandante de poderosas tropas capazes de manter a paz entre seus súditos, foi mais facilmente aceita pelo interior da França. Formular a teoria de razão de estado todas as ações do governo deveriam ser calculadas e executadas com um só fim: o fortalecimento do estado Frances. Levou a France a se aproximar de governos protestantes para enfraquecer a coroa espanhola. Luis XIV que o absolutismo atingiu seu apogeu. Durante seu reinado, a tese do absolutismo por direito divino foi reforçada. Na frança o estado dinástico atingiu maturidade para evidenciar algumas de suas características clássicas: burocracia centralizada; proteção real para impor fidelidade; sistema de tributação universal, mas aplicado de maneira injusta. quando Luis XIV morreu, deixou a seus sucessores um sistema de burocracia e tributação que necessitava e muito de uma revisão. A guerra constate a tributação excessiva das classes inferiores e as despesas superiores as receitas. A incapacidade levou a revolução francesa de 1789.
Inglaterra
A grã Bretanha foi invadida no sec. XI por nobres feudais, a partir de então, iniciou-se a dinastia dos plantagenetas considerada fundamental no processo de centralização política na Inglaterra, as resistências locais á consolidação do poder monárquico foram significativas, ao instituir o imposto destinado aos nobres o rei conflagrou os mais importantes lideres da nobreza contra si, os nobres coagiram o então isolado João Sem Terra a assinar a magna carta texto percursos da monarquia constitucional inglesa, por sujeitar o rei à vontade do parlamento. Com a derrota inglesa na guerra dos cem anos, resultou na guerra civil das duas rosas, dois grupos ambos descendentes dos plantagenetas disputaram o trono, as disputas marcadas por dezenas de batalhas e vários golpes palacianos só terminara com a ascensão de Henrique VII, que conseguiu unificar o pais, governando por meio de decretos, sem que estes necessitassem de sanção parlamentar
Portugal
Portugal foi o primeiro pais a centralizar-sse tendo em vista o conceito moderno de estado, como conseqüência da guerra da reconquista. D. João mestre da ordem de avis descendente bastardo da dinastia de Borgonha, também reivindica o trono, sendo apoiado pela nascente burguesia. Inicia-se o movimento que ficaria conhecido como revolução de avis a consolidação do estado centralizado em Portugal, antes de outros países é um dos principais elementos para o desenvolvimento das navegações portuguesas.
Espanha

Teve seu processo de centralização política ligado a luta contra os mulçumanos, ou seja, a guerra da reconquista. Por meio de casamentos dinásticos esses reinos foram sendo unificados, com a união de Isabel de Castela e Fernando de Aragão, forma-se o que conhecemos atualmente como Espanha
Estado moderno
O estado moderno nasceu com a monarquia nacional, e com características absolutistas como acabamos de ver. Teóricos do absolutismo: Jean Bodin (escreveu “seis livros da republica” apresentou a teooria da soberania. Para ele a soberania era a alma de um estado, era através dela que justificava e se impunha a coesão política) Thoms Hobbes (autor de” leviatã”, que é um monstro marinho citado na bíblia, o autor parte do principio de que o homem é mal, por natureza.) Jacques Bossuet (defendeu o absolutismo na obra Política Resultante da Sagrada Escritura” justificava que o rei era uma escolha divina)
Mercantilismo
Durante o antigo regime, as relações econômicas também se alteraram por uma pratica comercial ais intensa , favoreceram a expansão dos negócios conduzidos em geral por burgueses. Mercantilismo é o nome dado a pratica econômica do período moderno, na transição entre o feudalismo e o capitalismo. É importante ressaltar que o mercantilismo também chamado por alguns autores de capitalismo comercial. Características: metalismo (a valorização do ouro e da prata como medida de riquezas de um estado) balança comercial favorável (o estado deveria vender mais do que comprar),incentivo as novas atividades econômicas, ao comercio e a navegação (a busca da balança comercial favorável e o investimento dos lucros obtidos nas exportações dentro do próprio pais, pois os excedentes não poderiam ser gastos devido à concepção da riqueza limitada, estimulara a produção interna) concessão de monopólios (dentro das lógicas intervencionais dos estados e para favorecer os detentores de capital, os reinos concederam monopólios ou seja, exclusividade de exportação)
Sociedade estamental
As posições sociais eram definidas basicamente a partir do nascimento, configurando uma sociedade estamental cuja mobilidade era mínima. A sociedade francesa do antigo regime estava dividida em três estados, o primeiro deles era formado pelo clero, o segundo constituído pela nobreza, e o terceiro o restante da população

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Evitem comentários anonimos, e usar a forma culta da linguagem NÃO MATA.