quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O depois do fim.


O depois do fim.

Bom dia a quem lê, e a quem usa o site. Para quem me conhece sabe que eu tenho um pai que precisa bastante estar se deslocando de estado para estado em função da profissão, e eu sem muita escolha -confesso- preciso acompanhá-lo.Quando recebi a notícia que estaria vindo para Brasília-DF publiquei o texto “ Isso não é um adeus, porém um até logo”(http://parolasavi.blogspot.com/2009/01/isso-no-um-adeus-porm-um-at-logo.html); e agora, quatro ou cinco meses depois de chegar em Brasília,tudo muda, indiferentemente pra quem assiste mas,indiscutivelmente para mim.

O depois do fim.

Tudo começou sexta-feira, 16 de janeiro de 2009 “filha, nós não vamos mais continuar aqui... não conte a ninguém, mas estamos indo para Brasília”, desde aquele dia, foi como se tudo que eu vivesse, ia acabar para sempre, durando apenas o tempo do meu sorriso dar lugar à esperança de ficar. Era impressionante o como uma festa poderia ser tão animada durante as primeiras horas, até algo me fazer lembrar que “podia ser a última festa” e aquele medo voltasse ao meu peito, medo de um lugar novo, de um clima novo, medo de perder quem eu amo. A ultima semana foi a pior! Saber que você está indo embora de um lugar, já é horrível, mas saber o dia e a hora certa que você vai embora torna tudo mais doloroso, torna tudo como “ultima coisa”, ainda me lembro de todas as lágrimas que foram derramadas, não só por mim, mas pelo meu namorado e meus amigos, me lembro de quando contei a meu namorado que eu estava indo embora,e não quero esquecer. Chega o ultimo dia, quase sem perceber já é hora de ir embora, só queria ficar mais, só queria mais algumas horas,decido esconder minha RG, era a única maneira de eu não embarcar naquele avião e dito e feito! Escondi a carteira dentro da minha impressora, e não viajei, pelos menos não naquele dia, a viajem foi adiada por mais exatamente 22 horas, passadas claro com meu namorado, brincando pelas ruas do meu Recife, gritando alto que era ali o meu lugar,extravasando toda minha tristeza, mas infelizmente não foi o bastante, eu ainda deveria embargar e deixar tudo aquilo, para trás.

Enfim, cheguei. Cá estou eu em Brasília a viajem foi péssima, não parei de chorar nem que seja por um minuto, como já estava planejada, minha primeira palavra quando cheguei aqui foram: “quero muito ir embora” minha mãe logo respondeu “é minha filha, agora é começar com o pé direito nossa nova vida”, não deu uma semana e eu já estava matriculada e estudando num novo colégio, que eu não tive oportunidade de conhecer previamente, mas entrei com o pé direito, em uma sala estranha que ninguém foi muito receptivo, tantos rostos estranhos olhando em minha direção, como se quisesse saber quem eu era apenas com o olhar, alguns menos acanhados viam me perguntar de onde eu era, porque estava ali, e como eu me chamo, coisas que agente quer saber de quem de certa forma invade seu território, e assim estão sendo todos os meus dias, indo para o colégio que ainda não é meu, convivendo em uma sala que não é minha, conversando com amigos que não são meus, usando uma cidade que não é minha,invadindo um território. Ainda estou presa ao meu mundo, a minha cidade, ainda ligando todos os dias para meu namorado para perguntar como está a vida em Recife. Quando me acontece algum problema, tudo que mais preciso é de um ombro amigo, mas, estando em um lugar diferente onde não se conhece ninguém, o ombro amigo mais próximo é distante demais. Como se já não me bastasse ter de aprender a conviver em um lugar que eu não gosto, ainda existem pessoas que relutam em me receber, que preferem abandonar a acolher em um grupo,na verdade não as culpo, o novo assusta, não só a mim, mas a quem de certa forma, é obrigado a conviver com ele.

Estranhamente, em plena sexta-feira à tarde minha mãe com a mesma indiferença que ela teve ao me contar que estaríamos indo embora, diz que ela não agüentava mais essa nova vida, e estava voltando,ainda sugere que eu volte com ela. Nada me vem à cabeça quando ela afirmou que me deixaria, que desistiria,e ainda sutilmente ela me deu o direito de escolha, de voltar para minha terra, ou de continuar aqui com meu pai. Meu primeiro impulso foi arrumar as malas e decidir “estou voltando”, mas mais calmamente acabei me recordando que eu sofri muito para sair da minha terra, sofri demais para chegar aqui e simplesmente ir embora, não dei a chance de me deixar agradar, de que teria adiantado tantas lágrimas para vir se eu nem deixei que essa nova vida me encantasse. Não adianta fugir do desconhecido,eu não perderia nada ficando, pelo contrário, quem sabe eu não possa até ganhar com esse novo estilo de vida. Perdendo ou não, eu fico. Porque sei quem me ama há de me esperar. Fácil não é, a saudade cada vez mais me grita.

“O medo de perder, é pior que a própria dor de ter perdido”.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O Sermão dos peixes.

texto de autoria de cámilla sfint.
O Sermão dos peixes.
Sermão de Santo António aos Peixes foi proferido na cidade de São Luís do Maranhão em 1654, na sequência de uma disputa com os colonos portugueses no Brasil.O Sermão de Santo António aos Peixes constitui um documento da surpreendente imaginação, habilidade oratória e poder satírico do Pe. António Vieira, que toma vários peixes (o roncador, o pegador, o voador e o polvo) como símbolos dos vícios daqueles colonos.Com uma construção literária e argumentativa notável, o sermão louvar algumas virtudes humanas e, principalmente, censurar com severidade os vícios dos colonos. Este sermão (alegórico) foi pregado três dias antes de Padre António Vieira embarcar ocultamente (a furto) para Portugal, para obter uma legislação justa para os índios.Todo o sermão é uma alegoria (do grego, "falar em público") é uma figura de linguagem, mais especificamente de uso retórico, sua expressão transmite um ou mais sentidos que o da simples compreensão ao literal. Diz b para significar a. Uma alegoria não precisa ser expressa no texto escrito: pode dirigir-se aos olhos e, com freqüência, encontra-se na pintura, escultura ou noutras formas de linguagem. Embora opere de maneira semelhante a outras figuras retóricas, a alegoria vai além da simples comparação da metáfora. aplicação da alegoria, às vezes acompanhados de uma moral que deixa claro a relação entre o sentido literal e o sentido figurado.), porque os peixes são a personificação dos homens.
”Os homens tiveram entranhas para deitar Jonas ao mar, e o peixe recolheu nas entranhas a Jonas, para o levar vivo à terra.""E porque nem aqui o deixavam os que o tinham deixado, primeiro deixou Lisboa, depois Coimbra, e finalmente Portugal.""(...) o peixe abriu a boca contra quem se lavava, e Santo António abria a sua contra os que se não queriam lavar."
Todo o texto, em suma, é carregado de cultismo, caracterizando-o dentro dos moldes barrocos, pois a metáfora dos peixes é utilizada em toda a obra do Padre. Esse tipo de literatura moralista, comum na época se levarmos em consideração as outras produções do Pe. Antônio Vieira como o Sermão da Sexagésima, pregado em 1655, serviu para que os homens abrissem seus olhos para os acontecimentos da humanidade e refletissem acerca do texto pregado.
Caracterização dos Peixes repreendidos por Padre António VieiraEsta caracterização é feita, referindo os tipos de peixes, os defeitos destes, os argumentos utilizados pelo Padre António Vieira e exemplos de homens semelhantes ao peixe referido.Os Roncadores têm como defeitos a soberba e o orgulho. Os argumentos utilizados pelo Padre António Vieira são os seguintes: estes peixes são pequenos, mas têm muita língua; e são facilmente pescados. Refere ainda que os peixes grandes têm pouca língua e que os Roncadores têm muita arrogância e pouca firmeza. O Padre António Vieira dá ainda exemplos de homens semelhantes aos Roncadores: Pedro, Golias, Caifás e Pilatos.Os Pegadores têm como defeito o Parasitismo. Os argumentos utilizados pelo Padre António Vieira são: os Pegadore vivem na dependência dos (peixes) grandes e morrem com eles; os (peixes) grandes morrem porque comeram, os (peixes) pequenos morrem sem terem comido. O Padre António Vieira dá ainda exemplos de homens semelhantes aos Pegadores: toda a família da corte de Herodes, Adão e Eva.Os Voadores são presunçosos e ambiciosos. São estes os seus defeitos. Os argumentos utilizados pelo Padre António Vieira são que estes foram criados peixes e não aves, são pescados como peixes e caçados como aves e morrem queimados. O exemplo dado pelo Padre António Vieira é Simão Mago.O Polvo é traidor, enganador. É este o seu maior defeito. Este ataca sempre através de emboscada, sendo este o argumento utilizado pelo orador. O Padre António Vieira dá o exemplo de Judas, como sendo aquele que melhor se adapta ao Polvo.Comparação entre os peixes e Santo AntónioO Padre António Vieira compara os peixes referidos acima com Santo António.Os Roncadores são soberbos e orgulhosos, facilmente pescados, enquanto que Santo António, tendo tanto saber e tanto poder, não se orgulhou disso, antes se calou. Não foi abatido, mas a sua voz ficou para sempre.Os Pegadores são parasitas, aduladores, pescados com os grandes, enquanto que Santo António pegou-se com Cristo a Deus e tornou-se imortal.Os Voadores são ambiciosos e presunçosos. Santo António tinha duas asas: a sabedoria natural e a sabedoria sobrenatural. Não as usou por ambição; foi considerado leigo e sem ciência, mas tornou-se sábio para sempre.O Polvo é traidor, e Santo António foi o maior exemplo da candura, da sinceridade e verdade, onde nunca houve mentira.Episódio do PolvoA expressão "aparência tão modesta" (l. 208) traduz a aparente simplicidade e inocência do polvo, que encobre uma outra realidade (terrível realidade). O orador usa, neste caso, a ironia. A expressão "hipocrisia tão santa" (l. 209) contém em si um paradoxo: a hipocrisia nunca é santa. De novo, o orador usa uma ironia: o polvo apresenta um ar de santo, mas encobre uma cruel realidade. Tem uma máscara, é hipócrita, finge ser inofensivo.O mimetismo é o que o polvo usa para enganar: faz-se da cor do local ou dos objectos onde se instala.No camaleão, o mimetismo é usado em sua defesa contra os agressores. No polvo, este é um artifício para atacar os peixes desacautelados ou mais fracos.O orador refere a lenda de Proteu para contrapor o mito à realidade: Proteu metamorfoseava-se para se defender de quem o perseguia; o polvo, ao contrário, usa a metamorfose para atacar e não para se defender.Os verbos que se referem ao polvo estão no presente do indicativo, traduzindo uma realidade permanente e imutável; a forma "vai passando", no gerúndio, acentua a forma despreocupada dos outros peixes que lentamente passam pelo local onde se encontra o traidor; os verbos que se referem a Judas estão no pretérito perfeito do indicativo porque referem acções do passado. Há ainda o imperativo "Vê", que traduz uma interpelação directa ao polvo, tornando o discurso mais vivo.O polvo nunca ataca frontalmente, mas sempre à traição: primeiro, engana, camuflando-se, ou seja, serve-se das cores dos sítios onde se encontra; depois, ataca os inocentes.O texto deste capítulo segue a variedade de ritmos dos outros capítulos e apresenta os mesmos recursos para conseguir tal objectivo. Basta atentar no parágrafo que começa por "Rodeia a nau o tubarão… " e no texto referente ao polvo.Um elemento comum entre Judas e o polvo é a traição. Ambos foram vítimas deste defeito.Os elementos diferentes entre Judas e o polvo são os seguintes:- Judas apenas abraçou Cristo, outros o prenderam; o polvo abraça e prende.- Judas atraiçoou Cristo à luz das lanternas; o polvo escurece-se, roubando a luz para que os outros peixes não vejam as suas cores. Podemos então verificar que a traição de Judas é de grau inferior à do polvo.

História cap. XII, navegações e descobrimentos.

autoria de cámilla sfînt
História cap. XII, navegações e descobrimentos.
Pensar que navegar pelo oceano atlântico foi o maior dos desafios científicos sociais e econômicos dos europeus pode nos parecer estranho, ou mesmo, absurdos.
As concepções acerca do homem da ciência e da terra eram fundidas predominantemente, no teocentrismo cristão. Por exemplo, para a grande maioria dos homens até o final da idade media a terra era plana de tal maneira que o atlântico ou mar tenebroso como era chamado, para eles terminavam em enormes quedas d‘gua habitadas por monstros em sãs profundezas. Por outro lado, em Portugal e Espanha as circunstâncias definidas pela luta contra os mouros- guerra da reconsuista- permitiriam que as estruturas políticas e administrativas dos estados nacionais se estabelecessem antes na Europa ocidental. Os estados nacionais ibéricos apoiados em uma sociedade que se transformava rapidamente com o crescimento da burguesia coordenavam as chamadas grandes navegações.
Cruzando os mares- o “pioneirismo português”
Portugal deu início à expansão ultramarinas, lançando-se ao mar e conquistar novas terras foi um efeito extraordinário na época, fruto da conjugação de múltiplos fatores como: a localização geográfica ( Portugal não encontrava qualquer obstáculo natural que dificultasse suas empreitadas náuticas) a centralização política, a necessidade de ampliar anhos a partir de novas rotas comerciais, os avanços tecnológicos. A estratégia portuguesa utilizava para chegar ao oriente foi a de circunavegação da áfrica, tomando a cidade de Ceutra. Era o primeiro território alem mar do qual os portugueses se apossavam, marcando o inicio, portanto de sua expansão ultramarina. Os portugueses também fundaram várias feitorias no litoral da áfrica, o navegador Bartolomeu dias atingiu o extremo sul africano, conseguindo cruzar o cabo das tormentas onde os oceanos atlântico e indico se encontra, o grande feito aconteceriam 10 anos depois em 1498, com a chegada do comandante Vasco da gama na índia. A partir daí então, os investimentos portugueses começavam finalmente a dar resultados financeiros compensadores nos quadros da política econômica do mercantilismo.
A chegada à America: um feito espanhol.
Os feitos náuticos portugueses só começaram a ter alguma concorrência ao final do século XV quando a coroa espanhola financiou o projeto do genovês Cristovão Colombo, enguanto Portugal insistia em atingir as índias a partir da circunavegação da áfrica, e dominando a rota até o extremo sul daquele continente os reis espanhóis Fernando e Isabel decidiu financiar o projeto de Colombo para chegar ao oriente navegando na direção oeste. A expedição foi tumultuada inclusive com vários motins, durante os trinta e trem dias que durou a viagem pelo atlântico o comando de Colombo esteve por um fio. Os tripulantes já com a água e a comida racionalizada em péssimas condições de higiene acusavam o comandante de não estar levando as índias, mas, sim a morte. Apesar de não ter chegado ao oriente e ter voltado à Espanha com as naus vazias, em situação bem diferente do que aconteceu com o português Vasco da Gama.
Portugal e Espanha: os donos do mundo.
As praticas mercantilistas buscava garantir elevados lucros das trocas comerciais principalmente por meio de monopólios sobre as rotas comerciais e sobre gêneros comercializados, a concorrência dificultava a manutenção dos preços. Portugal passou a ter grande interesse na formalização de um acordo para evitar concorrência com o país vizinho ou mesmo, dispendiosos conflitos. Fazia com que um acordo também fosse do interesse da coroa espanhola. O papa Alexandre VIU, antes cardeal de Aragão, na Espanha, serviu como mediador do acordo entre os reinos ibéricos. Foi promulgada a bula inter coetera documento assinado pelo sumo pontífice, estabelecendo um linha imaginária a 100 léguas do arquipélago de cabo verde, as terras a leste seriam portuguesas e os espanhóis ficariam com todo o oeste.Portugal sentiu-se prejudicado com a decisão papal, que favorecia a Espanha, e rejeitou a bula, propôs uma nova linha que fosse traçada a 370 léguas a oeste das ilhas de cabo verde, foi à proposta aceita. Assim em sete de julho de 1494 foi assinado o tratado de Tordesilhas que destinou as terras a oeste do meridiano para Espanha e a leste para Portugal. E os dois países ibéricos conseguiram manter suas áreas conquistadas.
A chegada dos portugueses ao Brasil.
Vasco da gama foi ultimo de sua expedição, com destino as índias, a voltar a Lisboa em nove de março de 1500 uma nova expedição foi montada, saiu da praia do restelo em Lisboa rumo às índias, o comando foi entregue a Pedro Álvares Cabral, as naus continuaram rumando as direção sudoeste. Trinta dias depois os tripulantes viram no mar sinais de que estavam próximos de terras. No dia seguinte 22 de abril, avistaram uma região elevada ao sul da Bahia, que denominavam o monte Pascoal. Os portugueses tinham chegado ao Brasil. Ao desembargar os portugueses encontrava-se com os nativos, que andavam nus, pela praia bastante curiosos com os visitantes que chegaram. Duas teses regem o descobrindo a da intencionalidade e da causalidade.
Intencionalidade: o primeiro o fato de D. João II não ter medido esforços para mudar o Tratado de Tordesilhas, entre outros motivos, porque a Coroa Portuguesa obtivera informações de que o espanhol Vicente Yañes Pinzon, Capitão da Caravela “Nina” já tinha percorrido o litoral do Ceará antes de Gouvêa/Cabral, ou seja, ficaram sabendo da existência destas terras. O outro acontecimento que pode comprovar esta tese é o fato de que os Lusitanos já haviam conhecido estas terras tupiniquins, tanto é verdade que o referido “Tratado” teve como uma das testemunhas o Português Duarte Pacheco Pereira, homem que segundo alguns historiadores esteve em 1498 em terras brasileiras.
Causalidade: A esquadra partiu de Portugal no dia 08.03.1500, mas não seguiu exatamente o caminho que Vasco da Gama havia percorrido, pois, em decorrência de tempestades em alto mar ou devido às correntes marítimas afastaram-se da costa da África e, “casualmente”, os navios aproximaram-se de terra a 21 de abril de 1500, avistando um monte muito alto e redondo o qual foi denominado de Monte Pascoal, nome dado devido à proximidade da Páscoa

História, cap. 11/12 ( DF)

autoria de cámilla sfînt. Se copiar, avise.
História, capítulo 11 o poder das monarquias e o antigo regime.
Foi designado, a partir da revolução francesa como o antigo regime empregou essa expressão para se referir à ordem política a que se opunham, caracterizado por três elementos: absolutismo (o poder concentrado nas mãos de uma só pessoa- o monarca. Não havia a divisão dos poderes. Também não havia constituição) mercantilismo (o conjunto de práticas econômicas marcadas pelo controle do estado) sociedade estamental (marcada pela mobilidade restrita, sendo a posição social definida pelo nascimento, o grupo mais beneficiado socialmente era a nobreza).
O antigo regime foi marcado pela atuação político-econômica da nobreza e a concentração do poder nas mãos dos reis, um novo grupo social firmo-se significativamente, a burguesia, formada inicialmente por comerciantes, os nascentes burgueses precisavam de reis que unificassem pesos, moedas e tributos, por volta de 1750 esses reis começavam a se tornar pesados fardos sem oferecer quase nada em troca daquele que não tinha nascido nobre.
Monarcas poderosos e transformações no mundo europeu
O período moderno consolidou os poderes dos monarcas, a baixa idade media criaram mecanismos para ampliar seus domínios, como era feudalismo. Durante o feudalismo o poder dos reis medievais eram relativos já que o clero e os nobres tinham espaços garantidos dentro daquela forma de organização, da inquietação camponesa e a pressão da nascente burguesia levantaram à centralização do poder nas mãos dos reis, um aparato de governo profissionalizado e como conseqüência desses fatores ao aparecimento dos estados modernos- unidade política e territoriais autônomas caberia aos estados assumir as funções de legislar, julgar, controlar, arrecadar impostos e administrar pessoas. Praticar o comercia entre vários territórios feudais era uma grande dificuldade; afinal a maior parte dos feudos adotava seu próprio sistema monetário e de medidas, o poder da igreja católica também representava um obstáculo ao desenvolvimento burguês, pois ela condenava o lucro e a usura, no desenvolvimento de um estado nacional e no fortalecimento de um rei, enfraquecendo o poder da igreja e dos vários senhores feudais. A formação dos estados nacionais não pode ser explicada apenas por essa aliança entre reis e burguesias em oposição radical à nobreza e a igreja. O estado moderno nunca foi um árbitro entra a aristocracia e a burguesia, e menos ainda um instrumento da burguesia nascente contra a aristocracia: ele era a nova carapaça política de uma nobreza atemorizada.
Os elementos para o surgimento do estado moderno:
O direito romano e a alteração jurídica, o código tinha dois grandes aspectos que interessava (aos burgueses e aos monarcas, propriedade privada, divisão do direito em duas esferas, civil e publica), os exércitos (os monarcas se aparelhavam com a contratação de exércitos mercenários. Os exércitos eram contratados para atuaram em momentos específicos de trocas de dinheiro), sistema fiscal burocrático (foi importante em determinadas circunstancias para a capitalização do estado, os principais recursos do estado eram originados dos tributos cobrados.), as reações comerciais (a adoção de padrões comuns de comercio, estimulou as relações de produção passaram a vigorar as mesmas regras comerciais), a diplomacia (tinha como função a sondagem dos pontos fracos de um estado.
Formação das monarquias nacionais.
O processo político de consolidação dos poderes dos monarcas e depois dos estados absolutistas vinculou-se a outros fatores como a influencia dos humanistas que defendiam a atuação política dos homens, e as reformas religiosas.
França
Guerra dos cem anos foi fundamental para o processo de centralização monárquica na frança, permitindo a criação de importantes meios para a arrecadação de impostos, continuava a ser difícil para o monarca e setores da burguesia e da nobreza, que o apoiavam, unificar um mercado. a estratégia de foi a de conseguir aliados e prestigio nas diferentes regiões do reino. Por meio da concordata de Bolonha o rei Frances passou a controlar as principais nomeações eclesiásticas em seu território, em troca garantir imunidade econômica a todo o clero católico, lições essenciais para a efetivação de uma centralização absolutista eficiente. Francismo I em especial, impulsionou a frança rumo ao novo mundo, visando à ampliação do comercio. O processo de consolidação enfrentou ainda 30 anos de forte instabilidade por conta das guerras travadas entre catolicos e protestantes. Como uma população cansada de levantes internos que se arrastavam por décadas a figura de um soberano forte, comandante de poderosas tropas capazes de manter a paz entre seus súditos, foi mais facilmente aceita pelo interior da França. Formular a teoria de razão de estado todas as ações do governo deveriam ser calculadas e executadas com um só fim: o fortalecimento do estado Frances. Levou a France a se aproximar de governos protestantes para enfraquecer a coroa espanhola. Luis XIV que o absolutismo atingiu seu apogeu. Durante seu reinado, a tese do absolutismo por direito divino foi reforçada. Na frança o estado dinástico atingiu maturidade para evidenciar algumas de suas características clássicas: burocracia centralizada; proteção real para impor fidelidade; sistema de tributação universal, mas aplicado de maneira injusta. quando Luis XIV morreu, deixou a seus sucessores um sistema de burocracia e tributação que necessitava e muito de uma revisão. A guerra constate a tributação excessiva das classes inferiores e as despesas superiores as receitas. A incapacidade levou a revolução francesa de 1789.
Inglaterra
A grã Bretanha foi invadida no sec. XI por nobres feudais, a partir de então, iniciou-se a dinastia dos plantagenetas considerada fundamental no processo de centralização política na Inglaterra, as resistências locais á consolidação do poder monárquico foram significativas, ao instituir o imposto destinado aos nobres o rei conflagrou os mais importantes lideres da nobreza contra si, os nobres coagiram o então isolado João Sem Terra a assinar a magna carta texto percursos da monarquia constitucional inglesa, por sujeitar o rei à vontade do parlamento. Com a derrota inglesa na guerra dos cem anos, resultou na guerra civil das duas rosas, dois grupos ambos descendentes dos plantagenetas disputaram o trono, as disputas marcadas por dezenas de batalhas e vários golpes palacianos só terminara com a ascensão de Henrique VII, que conseguiu unificar o pais, governando por meio de decretos, sem que estes necessitassem de sanção parlamentar
Portugal
Portugal foi o primeiro pais a centralizar-sse tendo em vista o conceito moderno de estado, como conseqüência da guerra da reconquista. D. João mestre da ordem de avis descendente bastardo da dinastia de Borgonha, também reivindica o trono, sendo apoiado pela nascente burguesia. Inicia-se o movimento que ficaria conhecido como revolução de avis a consolidação do estado centralizado em Portugal, antes de outros países é um dos principais elementos para o desenvolvimento das navegações portuguesas.
Espanha

Teve seu processo de centralização política ligado a luta contra os mulçumanos, ou seja, a guerra da reconquista. Por meio de casamentos dinásticos esses reinos foram sendo unificados, com a união de Isabel de Castela e Fernando de Aragão, forma-se o que conhecemos atualmente como Espanha
Estado moderno
O estado moderno nasceu com a monarquia nacional, e com características absolutistas como acabamos de ver. Teóricos do absolutismo: Jean Bodin (escreveu “seis livros da republica” apresentou a teooria da soberania. Para ele a soberania era a alma de um estado, era através dela que justificava e se impunha a coesão política) Thoms Hobbes (autor de” leviatã”, que é um monstro marinho citado na bíblia, o autor parte do principio de que o homem é mal, por natureza.) Jacques Bossuet (defendeu o absolutismo na obra Política Resultante da Sagrada Escritura” justificava que o rei era uma escolha divina)
Mercantilismo
Durante o antigo regime, as relações econômicas também se alteraram por uma pratica comercial ais intensa , favoreceram a expansão dos negócios conduzidos em geral por burgueses. Mercantilismo é o nome dado a pratica econômica do período moderno, na transição entre o feudalismo e o capitalismo. É importante ressaltar que o mercantilismo também chamado por alguns autores de capitalismo comercial. Características: metalismo (a valorização do ouro e da prata como medida de riquezas de um estado) balança comercial favorável (o estado deveria vender mais do que comprar),incentivo as novas atividades econômicas, ao comercio e a navegação (a busca da balança comercial favorável e o investimento dos lucros obtidos nas exportações dentro do próprio pais, pois os excedentes não poderiam ser gastos devido à concepção da riqueza limitada, estimulara a produção interna) concessão de monopólios (dentro das lógicas intervencionais dos estados e para favorecer os detentores de capital, os reinos concederam monopólios ou seja, exclusividade de exportação)
Sociedade estamental
As posições sociais eram definidas basicamente a partir do nascimento, configurando uma sociedade estamental cuja mobilidade era mínima. A sociedade francesa do antigo regime estava dividida em três estados, o primeiro deles era formado pelo clero, o segundo constituído pela nobreza, e o terceiro o restante da população

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

capricornianas.

São tantas as capricornianas que fazem carreira e conseguem sucesso, que você pode pensar que para elas, o amor e o casamento vêm em segundo plano.

No que se refere ao amor, muitas vezes a chance de estar certo são grandes. Quanto ao casamento não. É necessário entender que os objetivos desta mulher são a segurança, a realização pessoal e a posição social. Pouco importa se esta realização será conseguida trabalhando doze horas por dia ou ao lado de um marido ambicioso e realizado financeiramente.

Mais do que beleza ou a idade, a capricorniana aprecia a capacidade de um homem.

Ela, como todos do signo de Capricórnio é trabalhadora, planeja o futuro com antecedência e não tem medo do trabalho pesado, desde que sirva para sua ascensão financeira. E acredite, ela espera o mesmo de um homem para poder amá-lo. Poucas são as capricornianas que não gostam de brilhantes, ouro ou qualquer outro símbolo de riqueza. Na verdade elas não apreciam a beleza de uma jóia, mas o quanto vale!

Ela corteja o sucesso, sonha com ele, mas dificilmente você a verá abrindo o caminho à força para alcançar o primeiro lugar. Algumas pessoas podem até pensar que ela vai se contentar com o ultimo posto, de tão dócil que parece ser. Mas adivinhem quem vai chegar em primeiro ou conseguir aquela promoção? Ela, claro!!
E é este seu jeito meio sonso, esta mania que as pessoas tem de acha-la uma pessoa humilde e desprendida das coisas, que faz com que muitos quebrem a cara. A capricorniana pode se fingir de morta, mas nunca estará morta!

Quando deseja algo, ela vai em frente, sempre determinada a conseguir.

Sim, se ela estiver realmente interessada, dificilmente deixará de conseguir. E o mais interessante é que o que parecia impossível, de uma hora para outra acaba caindo em suas mãos . Alguns pensam que ela é ambiciosa, mas se esquecem que ela é determinada. Negociar com está mulher é ter uma lição de como conseguir as coisas sem pechinchar e ainda conseguir o melhor preço. Ela não suporta pedir ou implorar nada para ninguém, é muito orgulhosa para isto. Prefere convencer o vendedor da loja que está oferecendo aquele carro por uma pechincha, que seu preço não conseguiu sensibilizá-la em nada. Lembram do que eu disse sobre a arte de iludir? Pois, então, a capricorniana vai fazer com que ele se sinta culpado por não dar mais uns 10% de desconto. É incrível como esta mulher consegue convencer as pessoas de que estão fazendo um ótimo negócio ao aceitar seus argumentos.

Se existe alguém que consegue abrir um negócio sem um tostão no bolso, este alguém é de capricórnio.

Minha mãe, que é de capricórnio, consegue tirar leite de pedra. Ela consegue pegar mercadorias nas lojas sem dar nenhuma garantia, sem dinheiro e sem conhecer o dono! Depois ela sai para vender tudo pelo melhor preço da praça, paga o lojista, compra jóias, roupas, sapatos e móveis. Sim, minha mãe adora trocar os móveis da casa o tempo todo. Afinal, como toda mulher deste signo ela precisa estar mudando seu ambiente para não entrar em depressão.

Melhor do que dizer "te amo", é dizer: "Você é a mulher mais competente que já que esteve ao meu lado!"

A capricorniana finge que pode viver sem elogios, mas ela simplesmente adora ouvi-los!

Principalmente ser forem em relação ao seu trabalho ou ao esforço físico que faz para deixar a casa limpa. Esta mulher adora saber que é admirada pelo seu esforço. Na verdade ela gosta tanto de elogios que muitas vezes costuma dar algumas indiretas para ver se alguém se toca e fala alguma coisa. Comece a elogia-la e vá reparando como sua fisionomia vai mudando conforme as palavras chegam ao seu ouvido. Ela é capaz de fazer várias expressões, todas fingindo humildade, mas no fundo vai estar pulando de alegria.

Não se deixe iludir com seu jeito impassível, pensando que está diante de uma pessoa que não sabe o que quer dizer orgulho. Todos os capricornianos, repito, são mestres na arte de iludir.

Para ser bem direto, ela precisa desesperadamente que lhe digam que é boa, bonita, inteligente, trabalhadora...

Ela parece ser mais equilibrada emocionalmente, do que realmente é.

Ás vezes, seus modos podem convencê-lo de que é tão firme quanto um rochedo e que nada é capaz de atormentá-la. A verdade é que ela é sujeita à muitas crises de mau-humor, e estas crises costumam ser bem duradouras. Quando elas resolvem que chegou o momento de reclamar, sai de baixo! Nestas horas é melhor estar uns mil quilômetros de distância para não acabar pagando o pato por tudo que aconteceu de errado com ela nos últimos minutos. Sim, elas podem mudar da água para o vinho, ou melhor, do anjo para o diabo, em poucos minutos, e por qualquer coisinha a toa. Mas não diga que ela esta brigando por nada! Diminuir os motivos do mau humor desta mulher é jogar mais lenha na fogueira!

Parece que ela teve aulas de boas maneiras e etiqueta no ventre da mãe.

Uma das coisas mais interessantes nesta mulher é sua natural educação e seus modos graciosos. Mesmo que ela tenha sido criada em um cortiço, com pais ignorantes, você se convencerá de que está diante de uma mulher que teve ótima educação.

A despeito de seu jeito delicado e de sua modéstia, esta mulher sabe como dobra-lo com o dedo mindinho. Não tente vença-la pelo cansaço, ou vai acabar descobrindo que ela pode resistir muito mais tempo que você para conseguir o que quer. Ela sabe ser teimosa e persistente quando é preciso.


Agradecimentos a Rafael, e a pesquiça. ADOREI

domingo, 12 de julho de 2009

"Pois é nosso amor, e só nosso."

Continuo “pulando fora” dos textos informativos e mantenho esse tema até mesmo poético.

E continuo lembrando que toda e qualquer semelhança com a minha vida pessoal é total coincidência.

Uma história não terminada.

A adolescência é de fato uma fase aonde descobre a vida, descobrimos como viver, com quem viver e até como viver com si lidamos com todas as tenções, novas responsabilidades, novas investidas e ainda tem um agravante e talvez, o mais influente em toda essa metamorfose; o amor, que vem de várias formas, às vezes convenientes e às vezes impossíveis...

É difícil atirar uma pedra na primeira vez e conseguir acertar o alvo, assim como é difícil escolher um alguém para amar e encontrar a sua alma gêmea de primeira. Foi e continua sendo assim atirando pedras que busco o amor, é verdade que ainda não encontrei. Mas nessa minha coragem e tentativas de acertar o alvo que tenho bastantes histórias para contar.

Às vezes o primeiro namorado torna-se o eterno, de um namoro inocente, vem um casamento, filhos, e uma confortável velhice a dois. Para quem não consegue atingir essa satisfação de primeira vai continuar tentando. O meu primeiro namoro vejo hoje como uma brincadeira, descobrindo um sentimento novo, descobrindo o doce gosto de ter alguém, até mesmo descobrindo como pensa uma outra mente, resumindo, uma experiência. Como outras milhares de pessoas que não desistem de primeira e continuam procurando o afeto com essa idéia de amor inocente sem muitas palavras, aquele sentimento de cuidar e conhecer passamos para o segundo, o terceiro, o quarto... Choramos, claro! Caímos em armadilhas de pessoas que nos colocam no topo do mundo, que tiram o chão dos pés e depois do mesmo modo que colocam no topo do mundo, empurram de lá... Em uma queda direta e sem ter aonde segurar sentir perder o controle olhar para os lados procurando os amigos, mas, já não estão mais lá. A única solução é deixar cair, “quebrar a cara” como dizem.

Tem também os casos mais desafiadores, quando o coração bobo como bola, decide se apaixonar por alguém mais velho, ás vezes torna-se até um crime! Infelizmente para um apaixonado não existe leis, regras ou limites, apenas o dever de amar e o direito de ser amado. Fazemos loucuras, driblamos os pais, para poder ver e passar um tempo do lado desse amor perigoso, que além de desafiar barreiras desafia os pensamentos oblíquos de toda uma sociedade, cometemos até o mais perigoso e tentador dos pecados capitais, a luxúria, quando esquecemos da idade ou de barreiras e aí sim, entregamos de corpo e alma. Nada me tira da cabeça que esse amor desafiador não passa de uma aventura, que no final acaba em um domingo de tarde sem nenhuma palavra só um silêncio atordoante um Adeus e nunca mais ver o rosto daquela pessoa que fizemos de tudo para ficar nem que seja por alguns minutos, e que entregamos de corpo e alma.

Resolvemos então, nos apaixonar por alguém que não vive de uma mesma forma que nós. Os desejos e as vontades dessa pessoa não são iguais aos nossos, às vezes são mais depravados, às vezes mais inocentes, acabamos esquecendo que somos nós e nos transformando em quem aquela pessoa gostaria que fossemos; esse é o amor mais difícil de acabar, pois quando acaba não conseguimos entender como é a vida sem aquela pessoa.

Dentre as paixões que já vivi, você é a mais difícil e doce, mais paradoxal. Não és o amor inocente como o do primeiro namorado, não és o amor bandido como o que quebramos a cara, não és o amor desafiador que ninguém concorda, não é o amor não correspondido que tanto perturba, nem o amor diferente que nos mudamos para agradar. Você é todos eles, juntos! Nosso amor é inocente como um primeiro beijo, é bandido como desafiante e tentador, é censurado por ser diferente. Mas eu não me importo; Pois é nosso amor, e só nosso.

Dedicatória: Dedico o texto ao meu amor mais perfeito por ser imperfeito.

Pseudoromântismo.


Boa noite; Cansei de tornar esse blog um aparato de consultas didáticas. Pego um espaço para torná-lo agora um aparato sentimental. Não, esse texto não tem nenhuma ligação real com minha vida pessoal, ou com a vida pessoal de qualquer pessoa, são apenas histórias dessa mente já tão insana.

- Pseudoromântismo.

Todos os animas se apegam afetivamente, seja lá um cachorro quando caí de amores por seu osso, ou um macaco por sua companheira. Mas ,só o “ser-humano” é capaz de se apaixonar, é capaz de se entregar a essa deliciosa aventura chamada amor. E, quem diria que logo o ser mais racional, dotado de inteligência e no topo da cadeia alimentar deixaria se entregar por um sentimento tão perigoso e as vezes irreal. Segue então a história de um adolescente que decidiu se arriscar nesse campo minado. ( História real )

(Carta de um rapaz apaixonado, hoje em um pequeno presídio)

"E eu sentado na janela de minha casa... Olhando a rua, as pessoas, os carros, algo que eu fazia toda à tarde. Foi quando uma determinada pessoa magnetizou meu olhar. Foi à primeira vez que a vi.

Lembro-me desse momento como se fosse agora. Ela estava com uma blusa vermelha, uma calça preta, e seus cabelos castanhos voavam com o vento. Linda! Como nunca eu havia visto. Talvez tenha sido amor à primeira vista, não sei.

Ela passou, olhando para frente, orgulhosa. Não me viu, mas eu a vi, até o momento em que ela entrou em sua casa. Ela era minha nova vizinha!

Fiquei confuso, pois eu, um rapaz de apenas 18 anos, que vivia a vida como louco, sem medo das conseqüências dos atos, eu estava me sentindo inferior àquela moça frágil que passou pela minha frente. Eu não estava entendendo, eu estava com medo, eu estava feliz!

Depois que ela entrou em sua casa, não tirei os olhos de lá, esperando que ela aparecesse. Mas ela não saiu de casa, e eu não saí da janela!

Fechei a janela e entrei. Já era tarde, eu estava com fome, com sono, e até com vontade de ir ao banheiro. Mas ela não saiu da minha cabeça. Fiz tudo que precisava e fui deitar. Liguei uma música, tentei dormir, mas ela não saía da minha cabeça, eu estava muito curioso para saber quem era aquela garota linda e encantadora que estava morando na minha rua. Uma hora, duas horas, três horas, e eu não conseguia dormir. Nunca havia acontecido algo assim comigo. Só peguei no sono depois das cinco horas. Sorte minha que era domingo!

Acordei uma hora da tarde, tomei banho, fui para o quarto, eu nem lembrava da garota! Foi quando eu saí do quarto e fui até a sala e eu a vi, na sala da minha casa, conversando com minha irmã. Eu fiquei assustado de certo modo. Fui até a cozinha e perguntei a minha mãe quem era a garota que estava conversando com Julie, minha irmã. Ela disse que era a filha dos padrinhos de Julie que haviam se mudado para a rua.

Eu só a conheci quando ela tinha cinco anos de idade. Eu não me lembrava da pequena Jéssica. A menininha chata e arrogante que atordoava a minha vida. E que eu odiava.

Fui até o quintal, cumprimentei os pais dela. Fui até a sala, fui direto a ela, olhei em seus olhos azuis brilhantes e disse “Oi!”, ela respondeu o meu cumprimento e completou:

“Você é patético!”.

Eu ri, e ela me olhou séria. Eu pensei que ela estivesse brincando, mas ela me olhou com nojo, virou a cara e voltou a falar com a minha irmã. Eu realmente fiquei sem entender nada.

Minutos depois chegaram dois amigos meus, Jonathan e Victor. Me “convocando” para sair com o pessoal. Eu fui. Contei a eles sobre a garota. Eles acharam tudo uma idiotice, o que realmente era verdade! Bebi muito naquele dia, tentando descobrir o porquê de ela ter me tratado daquela maneira! Cheguei em casa, deitei e dormi.

Conseqüentemente faltei aula. Quando acordei perguntei a minha irmã o porquê daquele tratamento que a Jéssica teve comigo. Ela riu e disse:

“Nada não! Só falei um pouco de você para ela...”.

Naquele momento meu maior desejo era matar a minha irmã.

Não adiantava eu falar com Jéssica, ela não queria falar comigo, só por aquelas besteiras que minha maldita irmã falou!

Mas era infantil da parte dela não querer me ouvir. Parecia que minha “fama” de cafajeste era doença contagiosa!

E a cada dia que passava aquela sensação estranha aumentava. Eu não conseguia mais beijar ninguém. Eu não saía de casa. Eu só pensava nela, em beijá-la, abraçá-la, olhar em seus olhos e dizer “Eu te amo”, amaciar seu cabelo, só isso, não precisava mais nada.

Eu ligava para ela, ouvia a voz dela dizendo “Alô!” E desligava. Eu não conseguia falar com ela. Era estranho, logo eu que sempre fui tão atrevido, sem medo dessas coisas! Sempre era assim.

E foi assim por seis meses. Até o dia em que decidi falar com ela. Foram seis meses de preparação para me declarar sem nem saber se eu era correspondido! Ela estava passando em frente a minha casa, chamei por seu nome, e ela fingiu não ouvir. Fui até onde ela estava e puxei-a para dentro de minha casa a força. Fui covarde, mas eu estava desesperado!

Olhei para ela, quase não tive coragem de dizer, meus olhos lacrimejaram. E eu comecei a dizer:

“Pareço idiota! Aliás, sou idiota! Perdoe-me por isso, eu não escolhi, mas eu sinto algo muito forte por você, eu só quero que você entenda, não precisa dizer que sente o mesmo, pois eu sei que não sente, só entenda! Estou desesperado! Com medo! E louco por você! Jéssica eu realmente te amo!”.

Ela me olhou com ódio, mas ao mesmo tempo com dor! Era como se ela sentisse ódio de algo, que não era eu. E dor por ouvir aquilo! Ela pediu para ir embora, eu abri a porta e a deixei sair. Ela saiu, olhou para trás e disse: “Desculpa, não é você, sou eu!”,

E foi...

Eu não entendia nada mais. Fiquei cuidando ela até entrar em casa. Foi quando vi algo estranho, seu pai a pegou com força pelo braço e puxou para dentro de casa. Eu pensei naquela cena por dias. Pois não a vi mais.

Eu estava totalmente diferente, totalmente inferior, totalmente isolado, totalmente esquecido por todos. O amor chegou a mim com muita força e me derrubou. Eu sofri muito!

Alguns dias depois recebi uma carta. O papel estava sujo e a letra estava tremula. Era da Jéssica. Era uma pequena carta:

“Alex, dói muito escrever algo assim, eu sei que você gosta de mim há muito tempo, também gosto de você, mas eu não poderia levar isso em frente. Estou com muitos problemas. É meu pai. Ele me trata diferente. Você me entende? Eu não suporto mais. Minha mãe não acreditou em mim, tive medo de contar para outras pessoas. Você é a primeira pessoa que ficará sabendo disso. Por favor, não me julgue pelo que fiz, não é minha culpa, mas era a única forma de escapar disso tudo. Eu não quis me envolver com você porque meu pai não poderia ficar sabendo, senão ele me matava. Prefiro eu acabar com a minha própria dor. Não se esqueça de mim. Amei-te muito! Perdoe-me! E me entenda! Adeus!”.

Eu não estava conseguindo entender! Eu não estava acreditando! Naquele mesmo momento minha irmã chegou em casa chorando.

Haviam encontrado Jéssica, em seu quarto, com uma corda em seu pescoço, morta!

A primeira coisa que senti foi dor, a segunda foi ódio! Fui até a cozinha, peguei uma faca, a maior, e fui até a casa de Jéssica. Jéssica estava lá! Mas o ódio era maior que a dor! Chorando, cheguei até o pai dela, e acertei. Foi por instinto! Eu não conseguia parar de acertar ele. Ninguém conseguia me parar. Eu tinha muito ódio! Eu a amava!

Ele morreu, estou numa cela, mas não estou arrependido, fiz o que deveria ter feito!

A carta não modificou a minha pena. Mas isso não importa! Ela já se foi. E eu ainda não a esqueci! E nunca esquecerei da última vez que a vi, e da última coisa que me disse “Desculpa, não é você, sou eu!”, essa frase se repete várias vezes em minha cabeça.

A linda garota dos cabelos castanhos ao vento e dos olhos azuis brilhantes que tinha sentimentos secretos que ninguém sabia! A linda Jéssica! Já se foi!"

...

Ilustrado o quão o amor pode ser um sentimento impiedoso e às vezes obtuso, pergunto agora quem nunca se entregou ao risco desse sentimento e simplesmente amar? Pois é...Como já dizia o poeta, “rapadura é doce mais não é mole não”.Posso garantir por experiência própria que de todos os prazeres esse –de amar– é o maior e melhor possível, pena que... Com todo esse doce, vem junto uma responsabilidade enorme de brincar com algo que não é só seu, mais de duas pessoas que se colocam em uma só.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

curiosidades sobre a diplomacia.

Diplomata
"Funcionário que representa o governo junto de outro governo"
Fonte: Dicionário Michaelis
O que é ser um diplomata?

O diplomata é o profissional que trata da diplomacia entre os países, ou seja, ele representa o seu país diante de outros governos. A função principal desse profissional é informar, negociar e representar. O diplomata é responsável por acompanhar o rumo das discussões ou negociações internacionais e conduzir as relações exteriores de um país, Estado ou sujeito de direito internacional. O profissional é preparado para tratar dos mais variados temas, como por exemplo, paz, segurança, normas de comércio e relações econômicas e financeiras, direitos humanos, meio ambiente, tráfico de rogas, fluxos migratórios, estabelecimento de relações amigáveis entre Estados e de cooperação entre os parceiros externos, entre outros. As relações diplomáticas estão definidas no plano internacional pela Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas de 1961 (CVRD).
Quais as características necessárias para ser um diplomata?

Para ser um diplomata é preciso que o profissional seja muito instruído, conheça a cultura dos outros países, bem como da situação das relações internacionais. Nessa carreira, o inglês é imprescindível. O domínio sobre outros idiomas também é muito é recomendável. Outras características interessantes são:

* responsabilidade
* disciplina
* capacidade de persuasão
* habilidade para lidar com as pessoas
* agilidade
* raciocínio rápido
* facilidade de expor situações
* capacidade de concentração
* capacidade de organização
* amabilidade
* carisma

Qual a formação necessária para ser um diplomata?

Para ser um diplomata, é necessário que o profissional possua diploma de graduação em algum curso relacionado à relações internacionais. Após o término do curso, o candidato tem que ser aprovado no Concurso de Admissão do Instituto Rio Branco (IRBR). A partir daí, o profissional ingressa na carreira diplomática como Terceiro-Secretário, e assim, os próximos cargos são: Segundo-Secretário, Primeiro-Secretário, Conselheiro, Ministro de Segunda Classe e Ministro de Primeira Classe (Embaixador). O treinamento e o aprendizado durante a carreira é intenso e contínuo, e o curso do IRBR engloba inúmeros cursos, palestras, workshps, estágios obrigatórios, etc. Pois um representante do Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores, órgão responsável por auxiliar o Presidente na formulação das diretrizes da política externa) tem a responsabilidade de aplicar os conceitos de diplomacia pública em prol da melhoria da relação brasileira no exterior.
Principais atividades

O papel do Itamaraty no cenário internacional é:

* colher as informações necessárias à formulação e execução da política exterior de Brasil
* executar as diretrizes de política externa estabelecidas pelo Presidente da República
* representar o governo em discussões ou negociações internacionais
* negociar e celebrar tratados, acordos e demais atos internacionais
* organizar, instruir e participar de missões especiais em conferências e reuniões internacionais
* proteger os interesses de cidadãos brasileiros no exterior
* promover os produtos e serviços brasileiros no exterior
* tratar da promoção cultural do Brasil no exterior

Áreas de atuação e especialidades

O diplomata trabalha sempre com as relações internacionais, podendo tratar dos mais diversos assuntos, como segurança, paz, relações comerciais e financeiras, representação e promoção cultural de um Estado, direitos humanos, meio ambiente, negociações internacionais, tráfico de drogas entre países, etc. O direito de legação ativo é o direito que um estado ou organização internacional tem de enviar seus representantes à outros territórios em missões diplomáticas. As missões diplomáticas são constituídas por um grupo de funcionários que representam um Estado, no território de um outro, com o objetivo de participar de conversas e negociações internacionais. As missões podem ter três níveis:

* Embaixadas: nível mais elevado da missão diplomática, chefiada pelo embaixador
* Legações: chefiadas por ministros plenipotenciários
* Encarregaturas de negócios: nível menos alto das missões diplomáticas, chefiada por encarregados de negócios

Mercado de trabalho

O mercado de trabalho para o profissional da diplomacia é grande e tem se ampliado cada vez mais, com a maior inserção do Brasil no cenário mundial. As mudanças nas relações internacionais estão ocorrendo de forma cada vez mais acelerada e intensa, por isso costuma-se dizer que a diplomacia é uma carreira bem atual, por tratar sempre com as relações internacionais atuais, inseridas no contexto histórico.
Curiosidades

As relações diplomáticas existem há muito tempo, mas começaram a se definir com as cidades-estado da Antigüidade clássica. Nessa época, os diplomatas eram sempre enviados com um objetivo específico, e retornavam com a conclusão do caso. Os primeiros registros existentes das relações diplomáticas são de apocrisiários, ou seja, funcionários enviados pelo papa ou por outros funcionários da Igreja com o objetivo de negociar com Bizâncio. Os procuradores, que eram representantes dos soberanos europeus junto ao papa também eram considerados diplomatas. A diplomacia moderna teve sua origem nos Estados da Itália setentrional, na época do Renascimento, com as primeiras missões diplomáticas no séc XIII. A partir daí a diplomacia começou a crescer e ganhar força no mundo conhecido, até que em 1815, no Congresso de Viena, criou-se um sistema de precedência diplomática, que após anos de discussões, foi regulado pelo art 16 da CVRD, no século XX.
Onde achar mais informações?

* Ministério das Relações Exteriores
* Instituto Rio Branco

sábado, 23 de maio de 2009

Divisão celular: mitose e meiose.

Biologia, segunda unidade, capitulo 8, página 175
Divisão celular: mitose e meiose.
Importância da divisão celular.
A divisão celular é o processo pelo qual uma célula se transforma em suas células filhas. As novas células são capazes de crescer e de se transformar em células idênticas à original. As células dos organismos multicelulares se multiplicam, possibilitando o crescimento.
Unhas e cabelos estão crescendo graças à necessidade formação de novas células em suas bases na medula de certos ossos há células se multiplicando para originar hemácias e leucócitos, as células do sangue, porque as células-filhas são exatamente equivalentes quanto aos aspectos cromossômicos e genéticos.
A célula em divisão reestrutura todo seu citoesqueleto. Nos organismos multicelulares adultos há células que nunca se dividem outros tipos de célula, embora normalmente não se dividam voltam a se dividir se ocorrer um ferimento, promovendo sua cicatrização. A divisão da célula faz parte do que os biólogos denominam ciclo celular; este é um período que se inicia com a origem da célula, a partir da divisão de uma célula pré-existente, e termina quando ela se divide em duas células-filhas.
Ciclo celular.
Os citologistas dividem o ciclo celular em duas etapas: divisão celular e interfase. A divisão celular compreende a mitose (divisão do núcleo) e a citocinese (divisão do citoplasma). Em geral, a mitose e a citocinese duram menos de 1 hora, o que corresponde a cerca de 5% da duração total do ciclo celular. Nos 95% do tempo restantes a célula permanece em interfase, definida como o período entre duas divisões celulares consecutivas. Durante a interfase, os filamentos cromossômicos permanecem descondensados e distribuídos no interior do núcleo, constituindo a cromatina. É no período da interfase que o DNA cromossômico esta em plena atividade, produzindo moléculas de RNA com instruções a interfase que a célula cresce e que as moléculas de DNA dos cromossomos se duplicam.
Interfase G¹, S e G².
Subdivide-se a interfase em três fases: G1, que antecede a duplicação do DNA cromossômico; S, período em que o DNA cromossômico está sendo duplicado; G2 que sucede a duplicação. A sigla S deriva da palavra inglesa synthesis, em referencias à síntese de DNA. As siglas G1 e G2 derivam da palavra inglesa gap (intervalo) e indicam os momentos anteriores à síntese de DNA. Durante a fase S a quantidade de DNA no núcleo é duplicada. Nestas, a interfase reduz-se praticamente a fase S (duplicação dos cromossomos) os cromossomos duplicam-se com mais rapidez. a freqüência das divisões celulares varia como tipo e o estado fisiológicos de cada célula.
Mitose
A mitose, e a divisão do citoplasma, a citocinese que completa a divisão. É comum o uso do termo mitose como sinônimo de todo o processo de divisão celular. O termo mitose deriva da palavra grega mitos, que significa “tecer com fios! E refere-se ao fato de os fios cromossômicos se tornarem cada vez mais visíveis ao microscópio óptico no decorrer da divisão celular, a cromatina correspondia a um conjunto de filamentos individualizados, os cromossomos. A mitose é um processo contínuo em que uma célula se transforma em duas células filhas. Ao longo da mitose ocorrem eventos marcantes, escolhidos pelo cientista para identificar quatro fases no processo. As fases da mitose são em seqüência: prófase, metáfase, anáfase e telófase.
Fases da mitose:
Prófase. Durante a prófase (do grego protos, primeiro) a primeira fase da mitose, os cromossomos se condensam os nucléolos desaparecem e a carioteca se desfaz.
Condensação dos cromossomos
O inicio da prófase é marcado pela condensação dos cromossomos, que se tornam progressivamente mais curtos e grossos. Sabe-se que a fibra cromossômica enrola-se sobre si mesma devido à ação de uma proteína a condesina, descoberta recentemente. Ao se condensar o cromossomo torna-se inativo, pois a compactação impede o DNA de produzir moléculas de RNA, a região cromossômica que organiza o nucléolo, ao se condensar, deixa de produzir RNA ribossômico.
Inicio da formação do fuso acromático
Outro evento que marca a prófase é o inicio da formação do fuso mitótico também chamado de fuso acromático o fuso é um conjunto de microtúbulos cuja função é conduzir os cromossomos para os pólos celulares durante a anáfase. Durante a formação do fuso mitótico ocorre reestruturação do citoesqueleto. A condensação da formação do fuso está a cargo do centrossomo uma região do citoplasma relacionada com a estruturação do citoesqueleto. O centrossomo duplica-se na fase S, os dois centrossomo filhos que se formam permanecem juntos até o inicio da prófase. Durante a prófase, os centrossomo migram para os pólos opostos da célula e, em sua migração, orientam os microtúbulos em formação a se organizarem entre os dois pólos celulares.
Fragmentação da carioteca.
O evento que marca o final da prófase é o desaparecimento da carioteca. A lâmina nuclear se desfaz e as membranas componentes da carioteca fragmentam-se em pequenas vesículas.
Metáfase
A metáfase (do grego meta, meio) sucede a prófase. A desagregação da carioteca liberta os cromossomos, nesse momento já altamente condensados, certos microtúbulos que partem dos centrossomo ‘’fisgam’’ os cromossomos, capturando-os pelo cinetócoro . Cada cromátide, como é chamado cada cromossomo possui seu próprio cinetócoro. Quando o cinetócoro de uma cromátide [e capturado por microtubulos, o cinetócoro da cromátide-irmã automaticamente voltado para o pólo oposto. Os microtubulos que ligam as cromátides-irmas as pólos celulares opostos, começam a se encurtar tencionando o centrômero.o conjunto de cromossomo estacionados na região mediana da célula é denominado plana metafásica ou placa equatorial . o termo metáfase refere-se justamente ao fato de os cromossomos se alinharem no meio (meta) da célula. A mitose só continua quando a placa metafásica termina de se formar. Se os cromossomos duplicados não estão unidos corretamente ao fuso, pode haver algum erro em sua distribuição. Alguns autores chamam de prometáfase o período entre a ruptura da carioteca e a formação da placa metafásica. Nesse caso, o termo metáfase indica apenas o período em que os cromossomos se encontram alinhados no plano equatorial.
Anáfase
A anáfase ( do grego Ana, separação )é a fase em que as cromátides-irmas se separam, puxadas para pólos opostos pelo encurtamento dos microtubulos do fuso. Esse encurtamento ocorre pela desagregação de moléculas de tubulina nas extremidades dos microtubulos associados ao cinetócoro, ambas a cromátide de um cromossomo pode ligar-se a microtúbulos de um mesmo pólo e migrar juntas não disjunção cromossômica.

Telófase
Na telófase ( do grego, telos fim), a ultima fase da mitose, os cromossomos se descondensam e uma nova carioteca surge. Com a descondensação, os cromossomos retornam à atividade e voltam a produzir RNA. À medida que os cromossomos se descondensam as vesículas membranosas formadas durante a ruptura da carioteca na prófase prendem-se a eles e fundem-se entre si, reconstituído as duas membranas nucleares. Durante a reorganização dos núcleos-filhos, os microtúbulos do fuso mitótico desagregam-se e inicia-se a citocinese. A mitose origina células filhas com o mesmo numero e mesmos tipos de cromossomos da célula- mãe a tanto quando uma célula diplóide ( 2n) sofre mitose, formam-se duas células diplóides.
Citocinese
O processo de divisão do citoplasma, ao final da mitose é chamado de citocinese, a citocinese ocorre pelo estrangulamento da célula na região equatorial causado por um anel de filamentos contráteis constituídos por moléculas de actinina e de miosinina. Na telófase das células animais, elas se formam da parede celulósica impossibilita o estrangulamento. No fim da telófase a região mediana da célula vegetal é ocupada por um conjunto de microtubulos provenientes do fuso em desagregação,dispostos paralelamente ao eixo axial da célula. Esse conjunto de microtubulos denominado fragmoplasto orienta a deposição de bolsas membranosas repletas do polissacarídeo pectina, originadas no complexo golgiense. Essas bolsas fundem-se umas às outras formando, na região mediana a célula a placa celular . A divisão do citoplasma das células vegetais recebe o nome de citocinese centrífuga.
Além da citocinese, há outras diferenças entra a divisão de células animais e de células vegetais. Nas células animais o fuso mitótico é construído por três classes de microtubulos ( cromossômicos, polares, e astrais). Eles partem dos pólos do fuso em todas as direções e atingem toda a periferia da célula formando ao redor de cada par de centríolos uma estrutura conhecida como áster apenas existe em células animais.
Divisão celular em bactérias.
O processo de divisão nas células procariontes é bem mais simples que os das células eucarióticas. A bactéria tem um único cromossomo, constituído por uma molécula circular de DNA. O cromossomos bacteriano á uma região específica, denominada origem de replicação que se prende à membrana plasmática.
A divisão tem inicio pela duplicação do DNA, a partir da origem da replicação. A dobra progride até o citoplasma se dividir em dois compartilhamento cada um deles contendo uma cópia do cromossomos presente na célula original
Meiose
O termo meiose deriva da palavra grega meíosis que significa diminuição, e constitui uma alução ai fato de, ser reduzido à metade nas células-filhas. A redução do numero cromossômico ocorre porque nesse processo há uma única duplicação cromossômica seguida de duas divisões nucleares consecutivas: a meiose I e a meiose II na meiose formam-se quatro células-filhas cada uma com metade do numero de cromossomos originalmente presente na célula mãe. Em linhas gerais, na prófase I e II ocorre condensação dos cromossomos; nas metáfases I e II eles se ligam ao microtubulos do fuso e se dispõem na região equatorial da célula; nas anáfases I e II os cromossomos migram para pólos opostos da célula; nas telófases I e II eles se descondensam e forma núcleos-filho nos pólos da célula em divisão.
Prófase I
A prófase i é longa, sendo por isso dividida em cinco subfases: leptóteno, zigóteno, paquíteno, diplóteno e diacinese

O espaço e suas representações.

Capitulo três.
O espaço e suas representações.
1) A necessidade de representação do mundo

A cartografia é a técnica e a arte de representar a superfície terrestre, os fenômenos físicos, os elementos socioeconômicos e outros dados por meio da elaboração de mapas e cartas a partir de observações diretas ou analises de documentos. Desde os tempos remotos nossos ancestrais preocupavam-se em documentar seus deslocamentos a solução foi desenhar os caminhos em pedras e em paredes de cavernas. Era o inicio da cartografia. A cartografia se aperfeiçoou e desenvolveu-se paralelamente à compreensão do mundo e à expansão do horizonte geográfico.
Lembrando...
Coordenadas geográficas são um sistema de linhas imaginárias que servem para localizar um ponto ou um acidente geográfico na superfície terrestre. Os paralelos são linhas imaginárias traçadas paralelamente ao equador. Os meridianos são semicírculos imaginários traçados sobre a terá de pólo a pólo, latitude que é a distancia em graus entre o paralelo de um lugar até o equador e longitude distancia em graus entre o meridiano do lugar até o meridiano de Greenwich. A latitude varia de 90º ao norte do equador.
Na idade media, a igreja começou a ter grande influencia na representação do mundo. Naquela época Jerusalém, a cidade santa, ocupava o centro do mapa.
O globo terrestre e o elemento de um mapa.
O globo terrestre é a representação da terra sobre uma superfície esférica, não permite riqueza de detalhes, sua forma é semelhante a da terra e nele os continentes e os oceanos são observador em suas posições relativas. O mapa é a representação da terra numa superfície plana e constitui-se numa feramenta importante para a apresentação especializada de informações. Os elementos que compõem um mapa são: símbolos, ou condições, títulos, escala e projeções cartográficas.
Símbolos ou convençoes cartográficos
Considerando que o mapa não é uma reprodução da realidade, o cartógrafo recorre a símbolos e convenções que transmitem informações estatísticas. Os símbolos são, portanto, a linguagem visual dos mapas.
Existe uma grande variedade de símbolos e cores utilizados pela cartógrafo nos diferentes tipos de mapas um dos mais famosos são: o azul para hidrografia, verde para vegetação, castanho para relevo e solos, preto ou vermelho para elementos artificiais.
Escala.
Como o mapa é infinitamente menos que a terra, necessitamos de escala que indique a proporção entre ele e o nosso planeta. A escala nos informa quantas vezes o objeto foi reduzido. Escala é a relação entre a distancia ou o comprimento no mapa e a distancia real correspondente na terra,
Escala numérica
Trata-se de uma fração que estabelece a relação entre distancia ou comprimento no mapa e a distancia correspondente no terreno. Quando observamos um mapa, podemos querer conhecer algum desse elementos: a medida real ou o comprimento do terreno (D) a distancia gráfica ou comprimento no mapa (d) ou a denominada escala (E). E nela, foram criadas formulas para a melhor compreender.
Escala gráfica.
Apresentada sob a forma d em segmento de reta graduado.
A riqueza de detalhes do mapa é diretamente proporcional à escala. Devemos lembrar que a escala grande tem o denominador da fração pequeno e a escala pequena tem o denominador da fração grande.
Portanto, quando menor for à escala menos será o tamanho do mapa.
Mapa- para representações mais generalizadas de áreas maiores como, por exemplo, o mapa do Brasil. Já a expressão carta é utilizada para representações mais detalhadas e precisas de áreas menos, como, por exemplo, cartas urbanas e de navegação. Ao elaborar um mapa, devemos primeiramente, determinar e, que espaço ele esta construído.
Projeções cartográficas.
No mapa-múndi a terra é representada em dois hemisférios, os mapas mais utilizados atualmente são os planisférios que representam toda a superfície esférica em um plano. Projeção cartográfica é a forma pela qual uma superfície esférica no caso, a terra é representada num plano o mapa. O grande problema da cartografia consiste justamente em ter de representar uma superfície esférica num plano, pois, como é sabido, a esfera [e um sólido não achatável ou não-planificável. Embora muitas tentativas continuem sendo feitas, em busca de uma máxima precisão todas as projeções apresentam deformações, sejam em relação às distancias, às áreas ou aos ângulos.
A maior parte das projeções existentes deriva dos três tipos ou métodos originais, a saber: cilíndricas, cônicas e planas ou azimutais.
Projeção cilíndrica possibilita a representação total da terra sendo muito utilizada na elaboração de planícies na navegação. Ela é feita como se uma luz atravessasse o globo e projetaasse os paralelos e os meridianos sobre um cilindro envolvente, que depois é planificado. Nesse tipo de projeção os paralelos e os meridianos são retos e perpendiculares, como cilindro é tangente à reta do equador ele toca somente essa linha, quanto mais perto dos pólos maior a deformação.
Projeção cônica é usada principalmente na representação de países e regiões de latitudes intermediárias, embora possa ser empregada para outras latitudes, esse tipo de projeção tem paralelos circulares e meridianos radiais, isso são retas que se originam de um único ponto, contém como única linha que apresenta grandezas reais o paralelo e a tangencia
A projeção plana ou azimutal é empregada na confecção de mapas especiais, principalmente náuticos e aeronáuticos é muito utilizada para representar as regiões polares, esse tipo de projeção contem paralelos projetador em círculos concêntricos e meridianos projetador em linhas retas, as linhas e projeções deformam-se a medida se afastam do ponto de tangência
Outras formas de ver o mundo
Projeção de mercátor.
Desde o século XVI a projeção cilíndrica de mercáor tornou-se a preferida dos navegantes por ser a única em que as direções podem ser traçadas em linha reta sobre o mapa, nessa projeção os paralelos e os meridianos são linhas retas que se cruzam formando ângulos retos. Ela pertence ao tipo chamado de conforme que não deforma os ânulos. A projeção de mercátor mantém a forma continentes e dos países, mas distorce suas áreas. No século XX, esse tipo de projeção recebeu muitas críticas de caráter políticos, pois, nela, os países ricos e desenvolvidos aparecem com dimensões exageradamente ampliadas, associado
à sua característica expansionista e dominadora. A apartir desse eurocentrismo é que foram adotadas expressões como oriente próximo, oriente médio e extremo oriente.
Projeção de Peters
A fim de proporcionar aos países em desenvolvimento uma representação de seu real tamanho e posição, Peters propôs uma nova projeção também cilíndrica, mas equivalente, ou seja: as áreas da terra conservaram o tamanho proporcionalmente correto, porem encontravam-se esticadas por meio de deformação dos ângulos das direções
Projeção de Aitoff e de Goode
A projeção de Aitoff a America ocupa o centro do planisfério. Essa projeção equivalente, conserva a proporção das áreas representadas, em detrimento da forma. A projeção de Goode tem finalidade de mostrar a equivalência das massas continentais e oceânicas, por isso, elas são interrompidas ou descontinuas
Anamorfoses
Para converter números e estatísticas em mapas, podemos utilizar as anamorfoses, planisférios em que as áreas de um país ou continente assumem o tamanho proporcional ao dado que se quer mostrar. Por exemplo, para mostrar a população mundial, a china e a índia passam a ter maiores áreas, pois comportam os maiores contingentes populacionais.
Novas tecnologias cartográficas.
Satélites artificiais e sensoriamento remoto
Atualmente o emprego de novas tecnologias muito tem contribuído para o desenvolvimento de diversos campos do conhecimento. Este mapa só se tornou viável a partir de imagens de satélite enviadas do espaço. Nele é possível distinguir as áreas mais frias.
O sensoriamento remoto uma das tecnologias utilizadas atualmente um importante sistema de obtenção de informações aéreas ou espaciais, constitui-se na captação registro e processamento de imagens da energia refletiva por elementos feita por instrumentos físicos. A coleta e a analise de dados possibilita aos seres humanos conhecer regiões do espectro eletromagnético inacessíveis à visão humana. Essa tecnologia utiliza instrumentos modernos como sensores o sensoriamento remoto por meio de satélites artificiais teve inicio no final da década de 1950 logo após o primeiro satélite artificial. Hoje o sensoriamento remoto por meio de satélite permite rapidez e precisão nos processos de levantamento de dados e mapeamento. Além de sua aplicação em diversas áreas do conhecimento, como a geologia, geomorfologia, oceanografia, meteorologia e cartografia, é também usado na localização de recursos naturais. Ele permite monitorar o meio ambiente avaliar o uso da terra e seus impactos. Observe outros objetivos dos satélites artificiais:
Exploração e pesquisa cientifica, coleta de dados e estudo de fenômenos físicos da terra, telecomunicações, meteorológicos.
Sistema de posicionamento global
Diversas outras tecnologias são utilizadas atualmente no levantamento de dados. O GPS é um sofisticado sistema eletrônico apoiado em uma rede de satélites que oferece localização instantâneas me qualquer ponto da terra, com uma precisão quase absoluta. O GPS provocou uma grande revolução na geodésica, fornecendo dados confiáveis e precisos. O GPS é também utilizado nos transportes aéreos marítimos e terrestres, para indicar a posição e o trajeto de veículos.
Geoprocessamento e SIG
“geoprocessamento é a tecnologia que abrange o conjunto de procedimentos de entrada, manipulação, armazenamento e análise de dados espacialmente referenciados”
Geo-referenciamento é uma situação em que uma entidade geográfica é referenciada espacialmente ao terreno por meio de sua localização.
O SIG ( sistema de informação geográficas ) é composto de softwares e hardwares que tem por finalidade integrar bancos de dados e processar e analisar dados geo-referenciados.
A cartografia no Brasil.
A cartografia surgiu no Brasil com a chegada dos portugueses. Durante o período colonial foram feitos diversos mapas com objetiva náuticos.
Em1936 foi criado o instituto brasileiro de geografia e estatísticas ( IBGE) responsável até hoje pela geodésica e pela cartografia do país. Em 2002 foi inaugurado o monitoramento aéreo do serviço de inteligência e vigilância da Amazônia ( SIVAM ) projetando para coletar, processar e integrar informações da área amazônica utilizando seus satélites. A união entre dois países para implantação de um sistema completo de sensoriamento remoto visa também derrubar as barreiras que impedem os países subdesenvolvidos de entrar no mercados tecnocientifico espacial

segunda-feira, 11 de maio de 2009

História, primeira unidade. Página 32, as civilizações da mesopotâmia.

História, primeira unidade.

Página 32, as civilizações da mesopotâmia.

A mesopotâmia-nome dada pelos gregos e que significa ‘’terra entre dois rios “- irrigados pelos rios tigres e Eufrates. Inserida na área do crescente fértil, a mesopotâmia estendia-se desde os montes Zagros no irá, a leste, até os desertos da Arábia”.

À parte norte, na alta mesopotâmia, era mais montanhosa desértica e menos fértil, a media e baixo mesopotâmia era constituído de planícies muitos férteis. A sedentarização das comunidades humanas na média e na baixa mesopotâmia ocorreu durante a transição do paleolítico para o neolítico. O surgimento dos primeiros grandes núcleos na região foi acompanhado do desenvolvimento de um complexo sistema hidráulico que favorecia a utilização dos pântanos, evitava inundações e garantia o armazenamento de água para os períodos de seca. As cidades além de viabilizarem a sobrevivência na região propiciaram a defesa militar, a centralização da autoridade e do controle sobre a população.

Observando o Egito e a mesopotâmia sobressai algumas similaridades comuns às duas regiões, como a aridez do clima e a fertilidade favorecida pelos rios. O acesso à mesopotâmia era mais fácil que do vale do Nilo no Egito. Na mesopotâmia as invasões foram constantes e sucessivas, imprimindo uma marca diferenciada do desenvolvimento ao longo da antiguidade. As enchentes da mesopotâmia muito mais violentas e sem a uniformidade e a regularidade apresentada por ele.

Sumerianos e acadianos.

Os povos sumerianos fixaram-se na Caldéia e fundaram diversas cidades autônomas verdadeiros estadas independentes. Cada uma delas era governada por um patesi, supremo-sacerdote e chefe militar absoluto. Controlava a construção de diques, canas de irrigação, templos e celeiros, impondo e administrando os tributos a que toda a população estava sujeita. Os deuses eram considerados os proprietários de todas as terras, a quem os homens sempre deviam servir, os governantes mesopotamicos não eram tidos como deuses e sim sus intermediários e representantes. Os sumérios estabeleceram relações comerciais com vários povos da costa do mediterrâneo e do vale do indo. Inventaram a escrita cuneiforme as cidades-estados sumerianas viviam constantemente em guerra, o rei acadiano sargão I unificou politicamente o centro e o sul da mesopotâmia o “soberano dos quatro cantos da terra”. Devido ás diversas revoltas internas e à continuação de invasões estrangeiras, o império acadiano acabou se enfraquecendo.

O primeiro império babilônico.

Entre os invasores que destruíram o império Acadiano destacam-se os amoritas vindos do deserto da Arábia, resultaram numa luta quase ininterrupta até quando Hamurábi, rei da babilônia, realizou a completa unificação, conseguindo dominar toda a região desde a Assíria, na alta mesopotâmia até a Caldeia. Rapidamente, a capital babilônica transformou-se num dos principais centros urbanos da antiguidade, sediado um poderoso império e convertendo-se no eixo cultural e econômico da região do crescente fértil, Hamurabi também foi importante por elaborar um códigos de leis completos. O código de hamurabi apresenta uma diversidade de procedimentos jurídicos e determinação de penas para uma vasta gama de crimes, partindo do princípio “olho por olho, dente por dente”. O código de Hamurabi decorrida da lei de talião que preconizava que as punições fossem idênticas ao delito cometido. Abarca praticamente todos os aspectos da vida babilônica. Hamurábi também empreendeu uma ampla reforma religiosa, transformando o deus Marduk da Babilônia, no principal deus da mesopotâmia. Após a morte de hamurabi, o império entrou em decadência principalmente por causa das rebeliões internas e novas ondas de invasões, como a dos hititas e a dos cassitas.

O império Assírio.

Os assírios fixaram-se no norte da mesopotâmia por volta de 2500 a.Cfazendo das cidades de assur. Ocupavam as margens do rio tigre e as montanhas próximas, onde era abundante a madeira e vária riqueza mineral. Aos poucos, edificaram um forte estado militarizado, contando com cavalos, carros de guerras e armas de ferro, os assírios conquistaram várias regiões vizinhas, incluindo a média mesopotâmia e boa parte da Síria e da palestina. O predomínio social entre os assírios cabia a uma aristocracia sacerdotal e militar, a qual era obrigado ao pagamento de tributos em cereais, metais, gado e prestar serviços. Os assírios ficaram famosos pela crueldade com que tratavam os vencidos. Durante o reinado de Sargão, os assírios conquistaram o reino de Israel e, tomaram a cidade da babilônia. O império assírio atingiu seu apogeu, dominando uma área que se estendia do golfo pérsico à Ásia menor. Após a morte Assurbanipal, o império Assírico declinou rapidamente graças às revoltas dos povos dominados, sucumbindo definitivamente inaugurando o segundo império babilônico.

O segundo império babilônico.

Os caudeus, povo de origem semita derrotaram os assírios e fizeram da babilônia novamente a capital da mesopotâmia. Durante o reinado de Nabucodonosor, o segundo império babilônico viveu o seu apogeu. Foi a época das grandes construções públicas, como os templos para vários deuses, especialmente o de marduk, as grandes muralhas da cidade e os palácios a exemplos dos “jardins suspensos da babilônia” escravizando os habitantes. O segundo império babilônico não sobreviveu por muito tempo à morte de Nabucodonosor sendo conquistado em 539 a.Cpelo rei Ciro. Apartir daí, a mesopotâmia e seus domínios passaram a pertencer ao império persa.

Economia, sociedade e cultura da mesopotâmia.

A estrutura produtiva mesopotâmia tal como a do Egito inseria-se no modo de produção asiático tendo a agricultura como a atividade principal e a população submetida ao sistema de servidão coletiva. A unidade econômica da cidade-estado ou do império dependia do templo, eixo da religião, e dos sacerdotes, que atuavam como elo de ligação entre a população e a autoridade política. Uma aristocracia de governantes, sacerdotes e funcionários públicos, através do estado, controlada a construção de reservatórios de águas, diques, canais de irrigação. Também contava com a mão de obra escrava, constituída dos vencidos nas guerras, O artesanato e o comércio mesopotamicos atingiram um alto gray de desenvolvimento com seus negociantes organizando caravanas que iam da Arábia à índia. A atividade econômica da mesopotâmia chegou a transformar muitas de suas cidades em grandes entrepostos comerciais, destacando-se especialmente a babilônia. A estrutura social mesopotâmia também se assemelhava à do Egito, tendo no topo uma pequena elite poderosa, concentradora. A cultura mesopotâmia descendia em grande parte dos sumérios, destacando-se especialmente a escrita cuneiforme. A religião mesopotanica de herança sumeriana e ampliada por seus sucessores tinha inúmeros deuses que representavam fenômenos da natureza. Ao contrário dos egípcios os mesopotâmicos não acreditavam na vida após a morte. Para alcançar as vantagens terrenas os mesopotâmicos submetiam-se aos rituais comandados pelos sacertodes. Os mesopotâmicos sobressaíram-se nas ciências na arquitetura e na literatura. Conseguindo atingir um amplo conhecimento sobre fenômenos celestes como o movimento de planetas e estrelas e a previsão de eclipse. Aprimorando os conhecimentos de astronomia, avançaram no domínio da matemática que também servia às necessidades da vida econômica. Foram os inventores da álgebra, desenvolvendo cálculos de divisão e também dividiram o círculo em 360 graus e criaram um calendário com o ano de doze meses, divididos em semanas de sete dias, e estes em períodos de doze horas. Na arquitetura os mesopotâmicos foram inovadores com a aplicação de arcos na escultura e pintura enfatizou a estatuária e elaboração dos baixos relevos. Na literatura dedicaram-se duas obras sumerianas, a Epopéia de gilgamés. Vale destacar também como grande marco da história do direito, o código de Hamurabi.